Nessa semana terminei de ler a “trilogia” de cinco livros escritos por Douglas Adams, obra que tem mais de 15 milhões de exemplares vendidos no mundo. Repleto de bom humor, o autor se aproveita de uma narrativa rápida e situações inimagináveis para envolver o leitor em um dimensão fantástica de ficção científica. O guia dos mochileiros das galáxias, não se restringe apenas a um público específico, qualquer um que esteja disposto a viajar nesse universo fantástico criado pelo autor tem a oportunidade de se divertir imensamente com tantas sátiras afiadas.
O projeto inicial do guia começou com uma série de rádio e, depois com uma compilação para fita cassete. Transformado em livro, tornou-se em um best seller mundial e foi parar na televisão inglesa e nos cinemas. Como personagem principal, o livro nos apresenta Arthur Dent, um terráqueo azarado, que escapa (por intermédio de Ford Prefect – um amigo de outro planeta que vivia na Terra disfarçado) da destruição do planeta. A viagem frenética dos aventureiros, sempre acompanhadas de perguntas como: “ Para onde iremos?”, “Onde estamos?”, fica mais interessante com a chegada de outros três personagens: Zaphod, Trillian e Marvin.

Marvin é, sem dúvida, o meu preferido. O robô paranoide possui uma inteligência tão grandiosa que consegue realizar cálculos mais complexos e de forma ágil do que qualquer computador de última geração do mundo, mas sua inteligência é tão grande e tão incompreensível, que o robozinho vive deprimido porque não consegue se comunicar direito com ninguém. Os últimos que tentaram ouvi-lo ficaram loucos.
Uma das dicas do Guia é: “Não entre em pânico e carregue uma toalha”. Segundo o Guia, a toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro, por sua praticidade (pode ser usado como agasalho nas frias luas de Beta de Jagla), ou para deitar-se embaixo dela sob as estrelas avermelhadas de Karkrafoon, ou mesmo agitá-la em situações de emergência. A busca do primeiro livro é tentar responder a pergunta fundamental para a vida, o universo e tudo mais. Através da criação de um computador supercapacitado, descobriram que a resposta é: 42 e que a pergunta não tinha sido bem elaborada.
Mas e o Guia dos Mochileiros das Galáxias, o que é?
. “O Guia dos Mochileiros das Galáxias – um livro que não é da Terra, jamais foi publicado na Terra e, até o dia em que ocorreu a terrível catástrofe, nenhum terráqueo jamais o visto ou sequer falado nele. Apesar disso é um livro realmente extraódinário (…) Em muitas das civilizações o livro já substituiu a grande Enciclopédia Galática como repositório-padrão de todo o conhecimento e sabedoria, pois ainda que contenha muitas omissões e textos apócrifos, ou pelo menos terrivelmente incorretos, ele é superior a obra mais antiga e mais prosaica em dois aspectos importantes: em primeiro lugar é terrivelmente mais barato e em segundo lugar, traz na capa, em letras garrafais e amigáveis,a frase: Não entre em pânico!”
A trilogia de cinco se constitui dos seguintes livros:
– O Guia dos Mochileiros das Galáxias
– O Restaurante no Fim do Universo
– A vida o Universo e Tudo Mais
– Até mais, e obrigado pelos peixes
– Praticamente Inofensiva
* Há uma continuidade, o sexto livro, “ E tem mais outra coisa” foi escrita por Eoin Colfer, autor da série Artemis Fowl.
No dia 25 de maio, os fãs carregam uma toalha o dia inteiro com eles, usando como capa, ou turbante, enfim, cada um carrega como deseja. O dia foi eleito como uma homenagem ao autor que faleceu em 25 de maio de 2001. O Dia da Toalha é comemorado em vários países e cada vez mais difundido pela internet.