
- A presença do humor negro em séries americanas não é uma novidade. The Big Bang Theory, Desperate Housewives, House e tantas outras estão aí para servir de exemplo. No caso de AHS grande parte das piadas ficam por conta dos fãs. Os produtores dão a deixa e os espectadores se apoderam sem piedade das frases apimentadas e erotizadas. Brincam com expressões mais sérias e parecem não se importar com cenas que para alguns são profundamente chocantes: exorcismo, sadismo, aborto (…).
De fato, o crescimento de American Horror Story está evidente. No Facebook são mais de cem fanpages brasileiras e no Twitter, a série chegou a ocupar os TT’s com a hashtag #AHS. Com um humor impressionante, pessoas do mundo inteiro dividem fotos, gifs, vídeos e participam de fóruns de discussão. Eu não poderia ficar alheia a essas mainifestações: me divirto com o rumo de algumas piadas e participo de dezoito páginas de humor sobre a série. Além disso, há um detalhe que me levou a escrever esse post: A última publicação sobre a série foi a mais visitada do LA AMORA, recebemos em menos de um mês: 680 visitas.
A segunda temporada de American Horror Story está fascinante, a cada episódio uma surpresa. Um delas, é a inquietante personagem “Pepper”, uma das internas do Hospício. Me arrisco a dizer que Pepper foi inspirada no filme Freaks de Tod Browning, de 1932. A “princesinha” virou garota propaganda da série e volta e meia, tem sua foto escancarada em uma das páginas de humor. Não é por menos. Pepper está sempre sorridente, segurando uma flor ou balançando o vestidinho. A figura esquisita que a princípio parece inocente matou e arrancou as orelhas da irmã.
Há mais de um mês os espectadores se perguntam quem seria o serial killer que assusta os arredores do hospício, sequestra, mata e arranca a pele de mulheres na faixa dos trinta anos para fazer Abajur. O grande suspeito é Kit, um homem que afirma ter visto ET’s no quintal de casa e que sua mulher: Alma, foi abduzida. No quinto episódio (particularmente meu preferido) temos a surpreendente revelação. Descobrimos quem é o assassino, conhecido como Bloody Face e quais são seus motivos para matar tão brutalmente essas mulheres. As imagens feitas pelos fãs sobre os assassinatos, são engraçadissimas!
A Sister Jude (ou Irmã Jude) não poderia ficar fora dessa. Um dos personagens mais complexos que a Jessica Lange interpretou, ganhou inúmeras páginas no Facebook que brincam com uma acidez impressionante e exploram pequenos detalhes que não poderiam passar despercebidos. Como todo mundo sabe a freira (diretora do hospício) constantemente castiga os internos com porretes. Isso mesmo, quando um paciente apronta, ele é logo chamado a comparecer na sala da irmã para receber pauladas na bunda.

Mas Jude, que transparece uma imagem de “quase santa” esconde inúmeros segredos. A Irmã era uma prostituta famosa da cidade e chegou a atropelar uma garotinha que não resistiu ao acidente e morreu. Jude estava bêbada e nem ao menos saiu do carro para socorrê-la. Além disso, possui um desejo secreto por um padre – não pensa duas vezes quando veste sua lingerie vermelha e começa a “orar” por ele. A zuação maior fica por parte do Batom Vermelho.
A Irmã Jude, quando prostituta, tinha o costume de usar um Batom Vermelho chamado “Ravish me Red” ou “Violenta-me Vermelho”. Não podia dar outra. A sessão de piadinhas com o nome do Batom só perde para as piadas feitas com a Jornalista Lana. Sister Jude que a chamava de “Lana Banana” foi a responsável pelo apelido pegar. Mas existe ironia maior chamar uma lésbica de banana? Os fãs acham que não. E aproveitaram para colocar Lana como um dos maiores alvos das piadas. E o pior: Lana tenta fugir do hospício e acaba nas mãos do assassino Bloody Face. Seu destino de Abajur virou motivo de chacota.
De último, mas não menos importante…. A música que se tornou o HIT da série. Presente em TODOS os episódios, a música sempre toca em momentos que deixam o espectador com o coração na mão. A repetição é tanta que não chega ao ponto de não sair da cabeça por uns dias. É claro, não poderia deixar de ser um motivo para as piadas:
“Dominique, nique, nique s’en allait tout simplement”
Routier pauvre et chantant
En tous chemins, en tous lieux, il ne parle que du bon Dieu
Il ne parle que du bon Dieu
A l’e poque ou Jean-sans-Terre de’ Angleterre etait Roi
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