O terceiro episódio de American Horror Story me surpreendeu. Como disse anteriormente, achei o segundo episódio fraco e não tive paciência de revê-lo. Li várias matérias e entrevistas sobre a série durante a semana e em uma delas, Jessica Lange afirmou que a quarta temporada será a sua última participação em AHS (e que pretende fazer um ou dois filmes antes de se aposentar). Lange chama atenção para um aspecto: a protagonização feminina em Coven [os únicos “homens” que apareceram – até agora – não falam].
Ela também evidenciou um aspecto que resume bem o que acontece no terceiro episódio: Fiona percebe a sua decadência e faz de tudo para se manter no poder. De fato, um dos grandes méritos do Ryan Murphy é fazer aflorar o lado ‘humano’ dos seus personagens. Se você gosta de AHS e pretende assistir o episódio, não leia o texto porque é um pequeno resumo do que aconteceu e “contém spoilers”.
O episódio inicia-se com Fiona em uma situação completamente distorcida de tudo o que ela tenta transparecer, ela está frágil e mistura medicamentos com bebidas. Através de um flashback (que se passa em New Orleans, 1971) ela se lembra de como se tornou a mais poderosa das bruxas.
Em um encontro com a sua mentora (na época, a suprema), a jovem Fiona conta que sente que seus poderes estão crescendo e se manifestando de várias formas. Fiona afirma que será a próxima suprema e sua mentora tenta dissuadi-la. Fiona descobre que sua mentora está com diabetes, um sinal de que logo será substituída. “Eles dizem que quando a nova suprema começa a florescer, a velha suprema começa a decair”. Fiona mata a velha suprema com um corte na garganta, a situação é testemunhada por Spalding, o mordomo.
Já nos tempos atuais: Fiona percebe que não chama mais atenção dos homens como antigamente, ela está com problemas de saúde e não consegue encontrar a fórmula da vida eterna.
Zoe vai até a casa da mãe de Kyle e descobre que ela está sofrendo muito pela falta do filho. A mãe de Kyle chegou revelar que quase tentou o autoextermínio, ela também contou que a morte do pai de Kyle foi muito pesarosa para os dois e que desde então, Kyle assumiu diversas responsabilidades na casa. Em outro cenário, acompanhamos a chegada de Joan Ramsey (uma religiosa fervorosa) e seu filho – que chama a atenção das meninas, principalmente de Madson.
Madame LaLaurie chora ao descobrir que o atual presidente dos EUA é negro e Fiona lhe diz que a partir de agora, ela será a nova empregada da casa. Apesar de se sentir humilhada, Lalaurie obedece à ordem de Fiona (principalmente porque não deseja ser enterrada). No entanto, Lalaurie se nega a servir Queenie e Fiona que “odeia racistas”, afirma que ela será a escrava pessoal da Queenie e terá que fazer todas as suas vontades.
Zoe vai até a casa de Misty Day buscar Kyle. Misty que ficou amiga de Kyle nega-se a deixá-lo ir [parece que ela tem ciúmes da Zoe], mas Zoe insiste que ele precisa voltar para a mãe que está sofrendo a sua falta. Misty não gosta da situação, mas concorda com Zoe e a faz prometer voltar. Madson e Nan vão visitar o filho de Joan Ramsey e Joan percebe que há algo errado com as meninas. Madson queima suas cortinas e ‘acidentalmente’ faz com que uma faca voe até a parede.
Joan procura Fiona e diz que se as meninas entrarem em sua casa novamente ela irá processá-la, Fiona não se intimida mas começa a duvidar que Madson é a nova suprema e fará de tudo para impedi-la.
Zoe entrega Kyle para sua mãe, mas ele está diferente: além de não falar, está cheio de cicatrizes pelo corpo. Depois de deixá-lo lá, temos a inusitada revelação: a mãe de Kyle abusa sexualmente dele. Cordélia procura Marie Laveau e pede que ela a ajude a engravidar. Primeiro Laveau cobra um preço caríssimo e Cordélia diz que fará de tudo para conseguir a quantia. Depois Laveau zomba de Cordélia e diz que não faria esse trabalho por nenhum dinheiro já que ela é filha de sua maior inimiga: Fiona. [Cordélia, completamente humilhada, descobre que Fiona encontrou com Laveau e fez renascer uma antiga inimizade].
A mãe do Kyle liga para Zoe pedindo ajuda, ela percebe que há lago muito errado com o filho. Zoe vai ao seu encontro, mas é tarde demais: Kyle a matou. Madame Lalaurie e Queenie são surpreendidas pelo Minotauro, Lalaurie (que sabe que o bicho está atrás dela a mando de Laveau) implora ajuda a Queenie. Surpreendentemente, Queenie vai ao encontro do Minotauro e faz sexo com ele!! (parece que ele, de alguma forma, a machuca).
Por fim, Fiona se aproxima de Madson e finge que irá ensiná-la a usar seus poderes. As duas saem juntas, jogam sinuca e bebem durante toda a noite. Quando chegam a escola, Fiona conta como se tornou suprema e diz a Madson que, provavelmente, ela será sua substituta. Fiona revela que tem câncer, lhe dá uma faca e pede que Madson a mate. Madson nega-se, então Fiona pega e faca e mata a Madson!!! Como no começo do episódio, Spalding testemunha o assassinato e se compromete a dar sumiço no corpo.
The Replacements – 3×03
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Promo do próximo episódio:
Oi, Thais! Obrigada pelo elogio, fico muito feliz que tu tenha gostado do blog, às vezes acho que quase ninguém o lê mais, rs. O livro de Baby Jane é tão fascinante quanto o filme, incrível como o medo funciona de forma diferente no livro e no filme. No filme temos acesso à imagem, o que acaba tornando mais real do que quando lemos o livro e imaginamos toda a cena. Aliás, o que achou do filme? É uma pena não ter tradução desse livro pro português, tenho certeza que muitas pessoas comprariam. Qual biografia tu comprou? Eu encomendei uma da Joan, em inglês, recentemente, estou super ansiosa para que chegue. É da mesma autora que escreveu uma sobre a Bette, a Charlotte Chandler. Nossa, preciso reler Mamãezinha Querida também. Eu li quando tinha uns 16 anos, sem conhecer muito sobre a Joan. Hoje já não sei se conseguiria ler, tenho muito nojo do que a Tina fez com a mãe.
Adorei teu post sobre AHS. Acompanho desde a 1ª temporada e, até o momento, essa temporada tem sido ótima. Quer dizer, às vezes não fico muito feliz com o fato de insistirem tanto na obsessão da Fiona por juventude (coisas de fã, gosto muito da Jessica, meu nome é uma homenagem a ela inclusive), embora seja importante para entender a natureza do personagem. Gosto muito dessa pegada sulista dos EUA, então, a série se passar em New Orleans é o supra-sumo da perfeição. A maneira como o Ryan inseriu o personagem da Kathy Bates nos tempos modernas é sensacional. Ele tem todo um cuidado que eu gosto, inclusive com a maneira como ela fala, esse sotaque sulista fortíssimo e até mesmo arcaico. Outra coisa que adoro é quando Misty Day dá discursos sobre o Fleetwood Mac, a maneira como AHS traz músicas/bandas legais pra série sempre me agradou (Dominique nique nique e afins!).
Enfim, desculpe o comentário longo demais, rs. Adorei teu blog também, vi que tu postou sobre um filme da Lange, pretendo ler!
Beijos,
Jessica
Adorei teu post sobre AHS!
E, oh, Meu Deus, tu tem um post sobre Oito Mulheres, meu filme predileto do Ozon. Vou ler agora! hahaha