Insanatório: Quem entra, não sai.

Jack (Jesse Metcalfe) é um jovem que finge estar louco para ser internado em um sanatório, ele busca pela irmã que foi internada no mesmo hospital depois que apresentou problemas emocionais por causa da morte da mãe. Quando entra na instituição, descobre que o diretor e médico do instituto (interpretado por Peter Stormare) está usando os pacientes como cobaias, criando criaturas sedentas por sangue. Jack e a irmã, que estão a mercê de enfermeiros impiedosos, precisam descobrir uma saída já que os outros pacientes estão se transformando em terríveis canibais.

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Jeff Buhler, que também trabalhou como roteirista em “O último trem”, peca ao construir um longa marcado por cenas inverossímeis e exageradas. O argumento é até interessante, mas não se sustenta. Burler, por exemplo, poderia ter explorado muito mais o impasse do personagem principal que não tinha certezas sobre a própria sanidade.

Uma das coisas mais incômodas do filme foi a construção estética, a maquiagem, os cenários: parece que fizeram um trabalho mal acabado. A caracterização dos pacientes  contaminados chama atenção, Burler teve a infeliz ideia de colocá-los usando lentes de contatos azuis, completamente caricatos (pareciam participantes da Zombie Walk).

Tentaram abordar a lobotomia, fizeram um leve e superficial retrato sobre esse processo tão polêmico. No entanto, algo ficou no ar, uma expectativa de que explorassem mais o tema e retratassem de maneira realística (ou até mais assustadora). Alguma cenas foram desnecessárias, causaram choque… mas de forma errada (como aquela em que o médico estupra a funcionária ou aquela em que o paciente arranca a cabeça de um gato e começa a beber seu sangue). Em suma, “Insanatório” é um daqueles filmes que não indico a ninguém, nem se for pra perder ou para passar o tempo… que seja com alguma coisa mais interessante.

Ficha Técnica:
Título Original: Insanitarium
Direção: Jeff Buhler
Ano de Produção: 2008
Gênero: Suspense, Terror

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