Em uma publicação antiga, enumerei alguns programas de televisão que tenho assistido no fim de semana. Um deles se chama “The Real Housewives of New Jersey”, uma espécie de “Mulheres Ricas” americanas, que mostra a rotina de cinco mulheres milionárias e “espirituosas”. Todas são da mesma família e possuem raízes italianas. Normalmente, os episódios resultam em brigas, lágrimas e ofensas. Hilário, desastroso, artificial e viciante.
Na última quinta feira, um colega me marcou em uma publicação no Facebook com um vídeo da “Reunion” do terceiro ano. A Reunion nada mais é do que um momento em que todas se juntam para comentar a temporada e assistir as cenas mais marcantes. As participantes aproveitam para se justificar, responder perguntas dos espectadores ou esclarecer alguma dúvida. E, claro, brigar entre si.
Passei o sábado inteiro assistindo aos episódios de RHWONJ na internet e, até me sentindo um pouco voyeur (afinal, qual espectador nunca?) e impressionada com certas situações. Algumas assustadoras (em relação à ganância humana, à artificialidade) e algumas bem doces (como os momentos carinhosos de família e de reconciliação).
A segunda, a terceira e a quarta temporada são as minhas preferidas, são nelas que “tudo” acontece e são com elas que conhecemos melhor as participantes. Começando por Caroline Manzo (a minha preferida, a “red-head boss”). Carol divide as opiniões, é conhecida como a “voz da razão” da série porque tenta não se envolver nas brigas e quando o faz, tem sempre uma postura forte e quer dar a última palavra. Psiquiatra, Manzo possui um programa de rádio onde responde e dá conselhos comportamentais aos ouvintes de New Jersey.
Quando ela fala, poucos retrucam, é mandona. Ao mesmo tempo é uma mãe super carinhosa e divide com os três filhos e o marido, momentos muito fofos. Manzo deixou de participar de RHWONJ na quinta temporada, depois de uma série de desentendimentos com Teresa e depois que foi apontada por algumas pessoas como “bully”, isso porque volta e meia chamava a filha de gorda e dizia que ela precisava de uma cirurgia bariátrica (tenso!). Apesar de tudo, ela tem boas colocações e sempre se opõe às bobeiras das outras participantes. É a mais racional do grupo, a menos artificial.
Teresa Giudice é sensacional, provavelmente a mais polêmica de todas. Giudice está envolvida nas cenas de briga mais pesadas da série e conseguiu se desentender com todas as outras participantes. Cheguei a comentar isso na primeira publicação que fiz, ela é mil vezes pior do que “Val Marchiori”. Não regula os gastos, mima as filhas, tem comentários maldosos e um astral ótimo.
É querida e odiada pelo público, mas, sem dúvidas, polêmica. Em uma temporada, não me lembro qual, lançou um livro onde falava mal de TODAS as participantes. O livro criou tanta briga, que o descontentamento durou por meses. Teresa também foi acusada pelas outras participantes de contratar revistas e revelar segredos, brigou com a prima (Kathy, também participante) e com Melissa (esposa do seu irmão), ao acusá-la de interesseira e chamá-la de striper.
Na última temporada estava envolvida com outra polêmica: enfrentava a possibilidade de ir para a cadeia, junto ao marido. Rumores chegaram a dizer que os dois eram mafiosos. Outras participantes (como a Dina Manzo, irmã da Caroline) também tiveram seus nomes ligados a polêmicas do tipo, mas o caso da Teresa foi muito exposto na mídia. Seu marido, Joe, tem deixado um gosto amargo na boca dos outros participantes (é, os maridos são “coadjuvantes” na série), é debochado e mal visto pelos outros. Tão mal visto que foi apelidado de “o babaca”. Na quarta temporada a tensão aumentou quando ele disse que era mais bem sucedido do programa e pioneiro no negócio de construção ( dois dos outros ‘esposos’ também trabalham no ramo).
As outras participantes são Jaqueline Laurita – casada com o irmão de Caroline, enfrenta problemas com o filho autista e com a filha rebelde. Melissa Gorga – casada com o irmão de Teresa, e que quer virar uma cantora famosa e Kathy Wakie, prima de Teresa. As três são mais comportadas e, digamos que… brigam menos. Jaqueline é extremamente sentimental e não tem um episódio em que não derrama lágrimas. Ela e Teresa eram muito amigas até que brigaram, depois de uma série de ofensas mútuas.
Eu acho que poderia escrever um testamento sobre a série, mas o mais interessante é assistir, então vou deixar o link para quem quer ver online:
Oi…vc sabe se tem como vê-los legendados???
Oi Luisa, infelizmente só os encontrei assim, sem legenda mesmo 😦