FINALMENTE eu consegui matar a minha curiosidade e assistir “A Tara maldita”, terror/suspense da década de 50, que traz uma menininha linda no papel de uma psicopata absurdamente malvada e louca. É impressionante como Patty McCormack, a atriz que interpreta a garota, é convincente. O título que deram ao filme no Brasil foi muito infeliz, não condiz com a história (e, convenhamos, dá um puta duplo sentido). O título original do filme é “The bad seed”, algo como “Semente do mal” e não poderia ser mais adequado, afinal, uma das problemáticas levantadas na trama é a angustiante relação entre mãe e filha (há uma enorme desconfiança entre elas, especialmente por parte da mãe, que se questiona o tempo todo sobre o comportamento do seu “anjo de tranças” e sobre o fato da maldade da menina ser algum tipo de herança genética).
A garotinha se chama Rhoda e desde o inicio sabemos que há algo errado com ela, afinal, é perfeita demais: obediente, educada, inteligentíssima e… manipuladora. Seu pai está a viagem e sua mãe, Christine (interpretada pela linda da Nancy Kelly) é uma boa esposa, dona de casa dedicada, que faz de tudo para ganhar a confiança da menina. Um acidente na escola de Rhonda deixa toda a comunidade escolar abalada, um garotinho morre afogado durante um piquenique… Mesmo com a comoção geral, Christine percebe que Rhonda não ficou nem um pouco chateada pela morte do coleguinha e descobre que a menina tem uma ligação a ele muito maior e obscura do que imaginava.
O filme perpassa por caminhos profundos e chega em um clímax bem pesado, o grande problema é que deram uma continuidade desnecessária e colocaram diálogos demais, deixando a trama meio arrastada. Impressionante a atuação Eileen Heckart, que interpreta a Sra. Daigle, mãe do garoto que morreu afogado. Em determinado momento ela aparece na casa de Christine, completamente depressiva e bêbada, impossível não sentir compaixão pelador de uma mãe que acaba de perder o filho. P.S. A todo momento eu achava que o caseiro iria fazer alguma maldade com a Christine e com a Rhonda e fiquei impressionada com o final que ele teve!
Ha! Gostei por interesse, parece ser uma história e tanto. Trata um pouco do psicológico, e além disso tenho feição de filmes antigos. Acompanhei I Love Lucy por um tempo, e gostei! 🙂
É um filme muito legal! Também gosto de clássicos, especialmente pela linguagem, um pouco distante da nossa. I Love Lucy é um máximo!
Achei extremamente interessante 😮 vou procurar para assistir…filmes com crianças psicopatas são sempre bons 🙂 hahaha e fiquei curiosa a respeito do caseiro..
beijo!