Deveria existir um manual que nos explicasse como agir diante do amor. Mas não igual aqueles dos filmes românticos melosos, que tratam das relações como se fossem um quebra-cabeça simples. A gente sabe que a vida real não é assim. Ultimamente tenho me questionado muito sobre isso, sempre tive um discurso libertador, de amor livre e todas as vezes que tentei praticá-lo, bati de cara com a porta. O problema era eu, claro. Esperava dos outros algo que não podia ter e oferecia algo que eles não queriam. Não sei se isso acontece com todo mundo, mesmo com 25 anos, digo abertamente e claramente que não estou preparada para amar. E isso é tão, tão, tão triste! Não acredito na concepção de amor romântico, mas acredito em amor. E acho que o amor está na aceitação, no fato de você querer a pessoa do jeitinho que ela é. Não tentar impor uma mudança de hábitos, não questionar a história, não virar as costas para a sua família. É claro, isso não significa se sujeitar a tudo… Não significa falta de interesse, falta de entendimento e conhecimento. É querer saber a origem do outro, saber como ele se sente diante de um problema. É estar lá, sem nada pedir em troca.