Comentou, mas não assistiu

gloria pires no oscar

Uma curiosidade meio mórbida me fez assistir a transmissão do Oscar pela Rede Globo, foram surgindo vários memes da Glória Pires na internet e eu fui ficando absurdamente louca para saber do que se tratava. Acontece que Glória simplesmente não sabia o que fazer ali, não conhecia o nome dos diretores, dos atores, e não tinha feito o para casa; o essencial: assistir os filmes. “Bacana”, “Merecido” e até um “Médio” ela foi capaz de soltar. Engraçado foi, mas vergonhoso também. O que me levou a pensar no que passou na cabeça dessa atriz, tão querida, que aceitou se expor desse jeito. Ou ela acreditou que ser comentarista de um evento desse porte se dá apenas em dizer o que achou, sem emitir nenhum conhecimento técnico? Por outro lado, Maria Beltrão e Arthur Xexeo, rápidos nas observações, carregavam livros e cadernos de anotações que os direcionavam e ajudavam a assimilar as indicações e categorias. Beltrão tentava tirar alguma coisa de Glória Pires, que fazia um olhar evasivo (do tipo que não faz ideia do que a pergunta se trata) e logo, uma bola fora. “Glória, qual será o melhor filme¿” “Eu não sou boa em previsões, mas acho que Trumbo”. Trumbo não foi indicado…A confusão de Glória me confundia, porque eu também estava por fora dos filmes e imagino que muitos espectadores também, quer dizer, ela deixou o desinformado ainda mais confuso. Foi estranho, muito estranho..

O Homem que matou Getúlio Vargas

Download-O-Homem-Que-Matou-Getulio-Vargas-Jo-Soares-em-ePUB-mobi-e-PDF

Eu li resenhas maravilhosas sobre esse livro e me senti uma merda porque terminei de lê-lo ontem e não me identifiquei com a narrativa nem com o personagem principal. Não preciso falar da genialidade do Jô Soares e do quanto ele é querido e admirado, por isso fiquei surpresa com a minha própria reação. A ideia é bem legal, mas achei o desenvolvimento cansativo e por hora, parecia que os momentos engraçados foram meio… forçados, sabe?  – Alguém leu e também se sentiu assim?

O livro conta a história de Dimitri, um jovem anarquista que cresceu em uma sociedade secreta de assassinos e que se especializou em matar tiranos, ditadores. O problema é que Dimitri é um pouco desastrado e as coisas nem sempre saem como ele deseja. Ele viaja por vários países e interage com personagens históricos reais, o que me pareceu mais interessante. Por exemplo, em uma viagem de trem ele encontra com Mata Hari! Em outros momentos, Al Capone, Fernando Pessoa, Carmen Miranda… Um dia descobre que possui uma familiaridade distante com Getúlio Vargas e que por isso, vai viajar para o Brasil. É por vasculhar seu passado e descobrir um abandono que decide que Getúlio será a sua próxima vítima.

A parte em que ele vem para o Brasil é até legal, a gente vai lendo e mergulhando na efervescência  política da época, se sente como numa sala onde dá pra ver Vargas ser encurralado de todos os lados.  Em resumo, “O homem que matou Getúlio Vargas” é quase uma aula de história (uma aula cheia de sarcasmo, por sinal). Por isso é bom que antes de lê-lo, você revise um pouco os seus estudos. Acho que tá aí um ponto que facilitou o meu estranhamento pelo livro, eu não fazia ideia do que se tratavam alguns acontecimentos que o autor citava.

 

A Dina Manzo voltou? Oba!

giphy

Fiquei sabendo da volta da Dina Manzo para o programa “The Real Rousewives de New Jersey” e achei um máximo. É que fazia muito tempo que não assistia, então estava por fora do que rolava.  Ela não é uma das minhas favoritas, mas também consegue colocar fogo no negócio – então, tá valendo.

Aliás, como disse numa publicação anterior, a minha favorita (sem dúvidas) é a Carol, irmã da Dina. Coincidência ou não, a Carol saiu do programa e as duas deixaram de se falar. A Carol chegou a dar depoimentos bem tristes, onde dizia que não entendia o motivo do afastamento da irmã e que ela a apoiaria sempre que precisasse.

A Dina já fazia parte da primeira temporada, lembram¿ Descobri que ela saiu porque começaram a dizer que a filha dela sofria abusos sexuais. Foi um momento bem punk da série, principalmente porque as denúncias surgiram de Danielle Staub, outra participante que foi afastada do programa por brigar com todo mundo.  Na época fiquei até com dó da Danielle, ela também foi brutalmente ataca pelas outras participantes que diziam que ela era uma prostituta criminosa. Imaginem! O mais triste era ver a filha da Danielle exposta à todas aquelas acusações.

Bertha Lutz e o direito político da mulher brasileira

 

15Ícone do feminismo brasileiro, Bertha Maria Julia Lutz (1894 – 1976) é considerada a percursora do movimento no Brasil e a maior líder na luta pelo direito ao voto das mulheres. Em 1919 criou a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, posteriormente transformada na Federação Brasileira pelo Progresso Feminino. Após a Revolução Constitucionalista, Bertha foi nomeada (juntamente com Nathércia da Cunha Silveira) por Getúlio Vargas para auxiliar na criação da nova constituição brasileira.

Em 24 de fevereiro de 1932 (ou seja, há exatamente 84 anos), após uma forte campanha nacional, as mulheres conquistaram o direito de votar e de serem eleitas para cargos do executivo e legislativo. O problema é que o projeto foi aprovado parcialmente, afinal, somente às mulheres casadas, com autorização dos maridos, e às viúvas e solteiras que tivessem renda própria podiam votar. As restrições ao voto feminino só foram eliminadas do Código Eleitoral em 1934.

Em 1936 Bertha se candidata pela Liga Eleitoral Independente e assume a cadeira de deputada na Câmara Federal. Sua atuação, juntamente com a primeira deputada brasileira, Carlota Pereira de Queiros, foi marcada pela proposta que exigia mudanças na legislação trabalhista referente à mulher. Bertha também entrou para o serviço público, sendo a segunda mulher a participar do funcionalismo federal – ela foi chefe de botânica do Museu Nacional e se aposentou em 1964.

Em 1975 foi convidada pelo governo para integrar a delegação do país no primeiro Congresso Internacional da Mulher, realizado no México. Este foi o seu último ato público, ela faleceu no Rio de Janeiro em 1976.

Lisboa, 1999

3aec9-resizer2

Lisboa é um filme impactante, um road movie com muito suspense, sensualidade e com pitadas de violência. Bertha é um papel diferente dos que estamos acostumados a ver Carmen Maura interpretar, ela que ficou marcada por personagens loucos e cômicos. Ao seu lado, Sergio Lupi interpreta João, um homem simpático e honesto que se mete em uma enorme enrascada por oferecer uma simples carona. O fato é que Bertha esconde um segredo e para se livrar dele,  precisa chegar em Lisboa antes de ser encontrada por sua família.

Carmen está desesperadamente séria, é um personagem muito intenso… e triste. Assim como a narrativa, pesada. O fato de ser um road movie e dos personagens estarem em constante movimento aumenta a sensação de angústia, ela em especial… corre, corre e nunca consegue chegar onde quer, porque não a deixam. O filme, dirigido por Antônio Hernandez, também é estrelado por Federico Luppi… ow, que homem intenso

Bom, como sei que o filme é bem difícil de achar, escrevi esse texto (e tirei uns prints!) para quem tiver interesse em saber sobre a história de uma maneira mais… “profunda”, digamos:

O filme é angustiante, muito! Na narrativa, Bertha é uma mulher madura que encontra João em um posto de estrada e pede que ele lhe dê carona e a leve para Lisboa. Ele aceita, contanto que ela não o obrigue a mudar sua rota. Há muito tempo andando e sem comer, Bertha sofre um desmaio… é então que João, sem saber o que fazer, encontra em sua bolsa uma agenda (com o telefone da família de Bertha) – ele também vê uma arma e joias.

O que João não sabe é que ligar para a família de Bertha é atrair o inimigo, afinal é deles que ela está fugindo. O problema é que ela, em sua insegurança, não conta o motivo de sua fuga… é o que vamos descobrindo com o desenrolar do filme. Quando alcançados, a família (especificamente o pai, a filha e o filho de Bertha) insistem para que ela volte para casa. Bertha sofre uma chantagem especialmente da filha, que sabe que ela possui um amante (sócio de seu pai) e que Bertha está fugindo para encontra-lo.

Na realidade Bertha foge de seu marido, um homem violento que está envolvido em enormes falcatruas. Ela não foge para encontrar seu amante, que já está morto…assassinado pelo marido de Bertha. Sua grande decepção é descobrir que seu amante é tão crápula quanto seu marido e ele não só dormia com Bertha como também com a filha dela, tudo isso em troca de uma enorme quantia de dinheiro. A tensão do filme só aumenta, até que o marido de Bertha a encontra e despeja nela e em Jorão, toda a sua fúria!

O demônio e a Srta Prym

O_DEMONIO_E_A_SRTA_PRYM_1229664598BFala-se muito mal do Paulo Coelho aqui no Brasil, no exterior ele é um sucesso. Já conversei com pessoas que apontavam defeitos no autor, sem nem mesmo ter lido um de seus livros. Há muitos anos eu li “O Monte Cinco”, na época achei a história linda, mas hoje não me lembro quase nada. Num sebo aqui de São Paulo, vi um de seus livros em promoção. Comprei por curiosidade e porque estava bem baratinho. Li “O demônio e a Srta Prym” em menos de uma semana. A premissa é bem boa, mas a narrativa é fraca. Foi como se estivesse lendo um conto infantil com lições de moral. E não que isso seja de todo ruim, apenas não é lá uma narrativa densa e complexa, mas em certo ponto, até cativante.

Pra falar a verdade eu odeio escrever esse tipo de coisa, que parece mais com uma crítica negativa. Jamais! Por favor não entendam mal, eu acho que poucas sãs as pessoas que possuem cacife para julgar o que é bom ou ruim, ainda mais se tratando de literatura.

O livro conta a história de uma pequena cidade onde todos os moradores são bons e confiáveis. Um dia eles recebem um estrangeiro que vem acompanhado de um demônio cheio de ouro… e maldade. O demônio abala as estruturas da cidade quando propõe dar o ouro para quem cometer um assassinato. No livro, além do estrangeiro, se destacam duas personagens: Chantal (a Srta Prym), uma jovem que trabalha no hotel da cidade e que se torna líder do grupo, incentivando-os a continuarem sendo bons e Bertha, uma idosa que vive assombrada pelo fantasma do marido e que vivia sentada na calçada porque já previa a chegada do mal.

Em suma, a narrativa se concentra entre o dilema das pessoas em cometerem ou não um crime em troca de dinheiro. Se o fizessem, deixariam de ser bons. Numa visão mais abrangente, a construção dos personagens me pareceu meio maniqueísta e simplista, afinal… qual ser humano é 100% bom ou ruim. ESTO NON ECXISTE.  No mais, é um bom passatempo. Um livro gostosinho pra ler numa sentada e pensar um pouco na vida.

Arroz y tartana

Depois da impactante entrevista que assisti da Carmen Maura, procurei uns filmes dela para assistir (tô com alguns aqui no computador, na fila de espera). Hoje assisti “Arroz y Tartana” um telefilme produzido pela RTVE em 2003, inspirado no livro escrito por Vicente Blasco Ibáñe em 1894.

1386687132498

O filme é até legal, mas meio parado… fora que são quase duas horas e meia de duração. Na história, Carmen vive Manuela Parajes, uma mulher que herdou uma grande herança e que se casou duas vezes. Primeiro com um homem rico, com quem teve duas filhas. Depois com um homem simples, com quem teve um filho. Depois de ficar viúva ela simplesmente queimou todo o dinheiro em roupas caras, festas, joias e empregados. Com medo de se ver pobre ela incita as filhas a encontrarem um marido rico e as ensina que não se deve casar por amor e sim, por dinheiro.

O problema é que o tempo vai passando e as filhas não encontram marido. Na cabeça de Manuela ela precisa manter as aparências e permitir que as meninas frequentem os melhores lugares para assim, atrair homens ricos. Enquanto isso ela vai sacrificando o filho, fazendo uma chantagem emocional para que ele consiga mais dinheiro emprestado para ela… aliás, para Manuela não poderia ser mais decepcionante vê-lo apaixonado por uma costureira.

A personagem me pareceu uma Madame Bovay de meia idade, cheia de dívidas e iludida. O fim das duas é até meio parecido, desculpem pelo spoiler mas é meio trágico. Apesar de tudo não é lá tão simpática, me pareceu meio lunática ao se afundar cada vez mais nas dívidas ao invés de salvar a casa. Tudo bem vai… no fim ela se redime se justificando que: ‘nesse mundo, a vida das mulheres não é fácil e tudo que ela fez foi para proteger as filhas”. A série tem uma construção de ambiente impecável, vestidos maravilhosos, cenários lindos… vale a pena

1153692002_850215_0000000000_sumario_normal

Só uma observação sobre a Carmen Maura, no momento estou com a seguinte sensação sobre ela:  Vou confessar que fiquei bem impressionada com aquela entrevista que a Carmen Maura cedeu ao Rincón del Pensar; comentei aqui há poucos dias. Eu simplesmente passei a olhá-la de um jeito diferente, tudo por causa de um comentário que vi no vídeo da entrevista, que dizia que Carmen era uma mulher obscura.

A verdade é que algumas das falas dela, juntas com outras entrevistas que assisti e li, me fizeram acreditar que, de fato, é uma mulher meio obscura. Carmen chegou numa idade que, segundo ela, não precisa esconder mais nada … então sempre que pode abre o jogo, sem medo parecer antipática.Me surpreendeu o lance dos filhos e da forma que ela falou do seu arrependimento de ser mãe, ao mesmo tempo em que me soou meio depressiva.

As adelitas

Oi gente!! Como vão as coisas?
Então man… tô fazendo um trabalho acadêmico sobre o papel das mulheres na Revolução Mexicana. Achei muito interessante essa parte do trabalho e adoraria compartilhar com vocês.

adela-perez-velarde

Uma das imagens representativas da história mexicana é a da mulher com um enorme chapéu, com rifle na mão e com balas presas ao peito. “Adelitas” foi o nome dado àquelas que lutaram e morreram junto aos homens em campos de batalha, as mesmas que acompanharam seus esposos, que faziam a comida, atuavam como enfermeiras, conselheiras e mães.

O nome é uma referência à Adela Velarde Peláez, enfermeira e soldado da Cidade de Juárez, que atendeu os homens feridos do exército de Pancho Villa entre os quais se encontrava Antonio del Rio Armenta, que em sua homenagem compôs a canção: “si Adelita se fuera con otro, la seguiría por tierra y por mar, si es por mar en un buque de guerra, si es por tierra en un tren militar”. Adela esteve presente em vários combates como o de Torreón e o de Parral, em 1914 passou a atuar na División del Norte e no Exército do Noroeste. Por sua atenção aos feridos e destreza no trabalho, foi reconhecida como veterana de guerra.

Mujeres-Revolución-Mexicana

Elas não só mantinham a infraestrutura do movimento, como também atuavam como ativistas. Um exemplo forte de ativismo foi a criação da organização que lutava pelo direito trabalhistas de funcionárias de uma fábrica em Anáhuac.  “Las Hijas de Anáhuac”, chefiada pelas irmãs Maria del Carmen e Catalina Frías se simpatizava com o Partido Liberal Mexicano.

Outro exemplo interessante é o do “Club Femenino Lealtad”, fundando em 1913 logo após o golpe de estado de Victoriano Huerta. Liderado por María Arias Bernal, Inés Malvaez e Eulalia Guzman, o clube promovia encontros semanais para ajudar a circular informações políticas censuradas pelos jornais.

Carmen Maura, o estupro e a maternidade

Ontem fiquei realmente surpresa coma entrevista que vi da Carmen Maura para o programa “El rincón de pensar”, de Risto Mejide. Foi no ano passado e eu não tinha nem escutado falar do assunto. Carmen, hoje com 70 anos,  simplesmente abriu seu coração e contou detalhes delicados de sua vida. Impressionante foi o relato do estupro que sofreu quando tinha trinta anos. Conforme suas palavras, estava em casa com os filhos quando atendeu a porta e levou um soco inesperado:  “Recuperei a consciência e tinha uma pistola aqui (apontando para a têmpora). É isso, e tudo o que acarreta isso, a violação”.

Para quem não sabe, Carmen é uma grande atriz espanhola, foi musa de Pedro Almodóvar durantes muitos anos e protagonizou filmes mundialmente famosos como “Volver” e “Mulheres a beira de um ataque de nervos”. Ela também fez uns filmes bem legais do Alex de la Iglesia como “800 Balas” e “La Comunidad”.

A descrição de Carmen sobre sua violação é realmente inquietante, ela conta que os policiais duvidaram dela e questionaram se “aquela história” não era apenas para deixá-la famosa. Fiquei impressionada com a forma que ela contou o caso, rindo e se esquivando. É que eu li muitos comentários no vídeo que diziam que essa história não poderia ser verdade, exatamente porque ao contar, Carmen não expressava tristeza. Eu, pelo contrário, acho que o comportamento dela ao contar sobre seu estupro envolvia uma negação e ao mesmo tempo, uma “vergonha”… vergonha que não deveria sentir, é claro. É realmente estranho como as pessoas tendem a desacreditar e a culpar as vitimas.

tumblr_nhvrhf1Jwz1qio3jlo1_1280

Ainda sobre o assunto, achei muito interessante a perspectiva da matéria publicada pelo EL País sobre a entrevista de Carmen: Mas seu testemunho é importante, e muito. É uma exceção na Espanha e algo muito raro no mundo. Na verdade, o caso dela é o primeiro de uma pessoa pública espanhola que conseguimos encontrar, o que não ajuda a que outras vítimas se encorajem a falar sobre sua experiência nem a superar o tabu. “Consideramos importantíssimo falar publicamente. Mesmo as testemunhas que ousam falar à imprensa o fazem com os rostos cobertos porque há um sentimento de culpa na própria mulher. Não porque elas sejam culpadas, claro, mas porque a sociedade as culpa”, explica Tina Alarcón, presidente da CAVAS, o Centro de Assistência a Vítimas de Agressões Sexuais.


 

resizer

Fora tudo o que ela disse, grudou na minha cabeça o que ela fala sobre maternidade. Carmen Maura, que possui dois filhos, simplesmente não consegue esconder seu arrependimento de ter sido mãe. E fala, com todas as letras, que se pudesse voltar no tempo, não engravidaria de novo. (É um pouco estranho né? Não queria ser filha dela e ouvir isso…). O discurso é até feminista, ela diz que nenhuma mulher precisa ser mãe ou se casar para se sentir completa. Que você pode usar seu lado maternal com sobrinhos e amigos…