Sabe aqueles filmes que já faz tempo que você quer assistir, mas sempre esquece ou não tem tempo? Então, fiz uma lista com dez filmes… clássicos, filmes de comédia, drama e terror que queria assistir no feriadão. Quem disse que consegui? Assisti só três e fiquei frustadíssima porque queria ter visto mais! Enfim, os filmes foram:
Betibú, 2014: Filme argentino, dirigido por Miguel Cohan. Um suspense que se inicia com a morte de um empresário influente, encontrado pela empregada degolado na sala de tv. O mesmo, três anos antes, foi acusado de matar a própria esposa. O dono de um importante jornal, convence Nurti Iscar, uma romancista sem sucesso, a acompanhar o caso. Nurti tentou se esconder por anos depois de lançar um livro que fracassou no mercado. Trabalhando com ela estão Jaime, um jornalista “das antigas” e Mariano, um jornalista recém formado.
O filme me decepcionou, para falar a verdade. Pouco suspense, pouca ação. Nada muito impactante. Para quem é jornalista, é legal assistir o conflito entre dois mundos opostos representados por Jaime (que faz um jornalismo meio oldschool) e por Mariano, jovem e esperto… acostumado com aparatos tecnológicos, mas com pouca experiência. A Nurti da um tom mais romântico às matérias, o que me remete muito ao jornalismo literário. O filme foi inspirado no livro de Claudia Piñeiro, e Betibú é o apelido de Nurti… uma alusão à Betty Boop (sensual e inteligente).
Te doy mis ojos, 2003: Filme espanhol, dirigido por Icíar Bollain (Vencedor de 7 Goyas, inclusive o de melhor filme do ano). Uma história intensa, muito dramática e que toca em um assunto delicado: violência doméstica. Anos antes de produzi-lo Bollain realizou uma série de documentários sobre esse mesmo tema e se perguntava o porque as mulheres agredidas voltavam com seus companheiros. A resposta: elas acreditavam que a violência acabaria, ou seja, acreditavam no arrependimento de seus maridos.
O filme tenta abordar tanto a perspectiva da vítima, quanto a do agressor. Desde o momento em que ela sai de casa com o filho e vai morar na casa da irmã, até o momento em que ela volta para casa e continua sendo agredida. Enquanto ela tenta se reestruturar, ele vai procurar ajuda em grupos de apoio. Laia Marull realiza uma interpretação soberba, vale a pena assistir para refletir sobre o tema e para vê-la atuando.
Deadpool, 2016. Entretenimento puro, uma delícia de filme… que diverte, faz rir e emociona. Gostei muitíssimo e espero ansiosamente pela sequência. O filme, cheeeeio de efeitos e explosões, conta a história de um homem diagnosticado com câncer terminal que é convencido a participar de um experimento desonesto. O experimento permite que ele tenha super poderes (força extrema, cura acelerada), mas… o deixa traumatizado. Primeiro por causa da violência do tratamento, que o deixou com a face desfigurada e segundo por tê-lo afastado do amor de sua vida.
Roteiro super dinâmico, piadinhas politicamente incorretas e um personagem principal muito carismático. Vale a pena demais assistir, passar o tempo…