[Parte 2] Hoje eu revi a peça da Bete Coelho, mas dessa vez foi muito mais legal!

4a0869a31cbdc71ebd56a89ec40d7fa04173d464Ainda bem que eu terminei o último texto com um “nunca diga nunca” porque aí eu tenho a deixa de contar que o dia de hoje foi tão incrível quanto o de ontem, mas ainda melhor. E eu me sinto na obrigação de dizer que caiu por terra aquela minha burra afirmação sobre a plateia fria. Sabe, hoje foi tudo muito diferente, muito mais caloroso, o público entrosado, todo mundo maravilhado… foi incrível.[Falando assim parece que eu que tava no palco né, kkkk] Mas não, é que  eu acho que ontem eu tava muito emocionada e a minha percepção ficou afetada, mas hoje eu pude ver que todo muindo saiu maravilhado (sério), comentando sobre as falas, relembrando algumas coisas.

bravo

Ontem a Bete Coelho apresentou a peça, hoje ela participou de um bate papo com a platéia comentando não só sobre O terceiro sinal, mas falando de sua carreira. Foi massa, eu sentei bem perto e enquanto ela falava eu me lembrada das milhões de coisas que já tinha lido e das entrevistas que assisti. Imagino que naquela hora eu devia estar com mais cara de boba do que o normal, mas sabe… é que é muito verdade o fato de que em São Paulo tem uma efervecência cultural que não existe em outros lugares do Brasil. Em Nova Lima não tem isso gente, nunca vi nenhum ator sentar com ninguém pra falar sobre metalinguagem no teatro. É um lugar carente de cultura mesmo, sabe? Então, a gente chega aqui e tem opção cultural pra todo lado… a cabeça entra em parafuso!

Eu voltei do bate papo (e como eu disse, eu moro bem perto do teatro), e fiquei duas horas escrevendo uma  carta pra ela. Escrevi aquilo que vocês leram no último post, que sou fã há muito tempo, que queria a ver em Belo Horizonte e etc etc. Eu sei que soa meio bizarro “escrever uma carta”, mas eu não sei como poderia falar isso pessoalmente. Não era o caso também, tinha milhões de pessoas a cercando e eu tipo… fui sumindo naquele meio e desapareci. Sim, eu sei. Escrever uma carta é meio “fã de 13 anos”, mas eu não queria deixar de dizer e não sabia como fazê-lo. Não vai fazer diferença pra ela, mas pra mim fez, então pronto foi bom demais porque deu certo eu entreguei e fiquei muito louca porqueeeeeeeee RESPIRA…

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É o seguinte, depois de assistir a peça dela pela segunda vez, fui até o diretor, o Ricardo Bittencourt,  pedir que ele a entregasse a carta e um livro da Susan Sontag. Eu tava com muita vergonha (mais do que o normal porque eu achei que ele ia falar: foda-se suma daqui se exploda). Mas ele disse: “Não tudo bem, você entrega pra ela…. vou te levar no camarim”

Surpreso

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Meu Deus, ele foi tão educado, tão gentil! Obrigada Ricardo, você foi demais. E aí, fomos nós. Mas o segurança não me deixou entrar, e eu, já no desespero diante da possibilidade de encontrar a Bete comecei a tremer as pernas. Gente, isso não é normal, mas não consigo controlar…. é uma tremedera, vocês não imaginam. Aí ela veio e eu entreguei o livro.

Me deu um branco, eu não lembro muito bem como foi. Só lembro que eu falei que era de Minas e ela perguntou: “Ah legal, e você mora aqui” e eu “Não não.. em Nova Lima, mas eu moro aqui” e ela tipo… “Ah tá” (leia-se: não entendi o que ela falou, mas tudo bem, vou fingir que entendi pra não deixar ela mais sem graça). Ela ficou com uma cara tipo assim:

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Mentira gente, ela foi um amor. Mas a gente até conversou mais, SÓ QUE EU NÃO LEMBRO, APAGOU DA MEMÓRIA, NÃO LEMBRO, PARECE QUE BEBI TRÊS GARRAFAS DE VODKA.

Como eu já estava muito deslocada, pedi uma foto e casquei o fora. Fica a imagem como registro (eu saí muito mal na foto, o cabelo todo pro alto SEM HOR), mas tá bom, foi legal demais gente, foi mtooooooo legal! MTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

mto mesmo

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