Eu sinto muito por deixar esse blog tão abandonado, vocês não imaginam o quanto me faz bem escrever aqui. O fim do ano foi corrido e tantas coisas aconteceram que ainda não consegui parar para me organizar e colocar tudo em seu devido lugar. Muito do que vivi no ano passado me serviu de lição, um impulso para tomar um novo rumo na vida e colocar em prática os projetos antigos. Tô com um sentimento de que não tenho mais tempo para perder…
No fim do ano de 2016, dentre inúmeros acontecimentos, o que mais me impressionou foi a morte das atrizes Carrie Fisher e Debbie Reynolds. Na verdade, fiquei até um pouco obcecada… conversei com os colegas do trabalho sobre o assunto, li alguns artigos, assisti documentários.
A proximidade da morte das duas, mãe e filha, me fez realmente acreditar que se pode morrer de tristeza e mais, me provocou uma sensação bem romântica, daqueles que defendem a universalidade do amor. Independentemente das brigas e do rancor entre elas, existia ali uma ligação muito mais forte. Maior a nossa compreensão.
O fato é que Debbie morreu de coração partido. Vou repetir, porque me soa bonito demais: Ela morreu, de coração partido. Das entrevistas que assisti, percebi que ela ficava extremamente emocionada ao falar da filha e ao mesmo tempo, preocupada. Em uma das últimas conversas televisivas que teve, ela chega a segurar o choro.
O caso me fez pensar nas pessoas que amo, no quanto são fundamentais para minha existência, no quanto eu sofreria se não estivessem mais do meu lado. É necessário perdoar, para se viver melhor. É necessário se doar. A vida é uma só, e é efêmera demais.
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