Lançado recentemente pela Netflix, Birdbox (dirigido por Susanne Bier e protagonizado por Sandra Bullock) gerou uma onda de memes, críticas, resenhas e comentários pela internet. A popularização do longa, que contou com um marketing enorme, não é de se estranhar: além da facilidade da distribuição do streaming, o filme apresenta um apelo imagético ao famoso livro “Caixa de Pássaros”, de Josh Malerman.
Particularmente, o que mais me chamou atenção nesse lançamento, não foi o filme em sí, mas a onda calorosa de críticas (positivas e negativas) que ele casou. Sem entrar no mérito se o filme é bom ou ruim, o que mais me agrada nessa história toda é a subjetividade que o cinema carrega consigo e suas inúmeras possibilidades de interpretação.
Resumindo: diversos espectadores criaram discussões online para identificar as metáforas e alegorias que o filme apresenta. Depressão pós parto, luta pela sobrevivência, redescoberta do eu, luto… Enfim, uma série de interpretações e possibilidades que são também abstratas e mostram, de uma forma bem interessante, como a arte (no caso, a sétima arte) pode ser muito frutífera.
Birdbox conta a história de Malorie, uma mulher com dois filhos, que precisa chegar em um refúgio para escapar de uma criatura desconhecida e extremamente perigosa. O cenário é pós-apocalíptico, onde as pessoas precisam usar uma venda, que impedem que vejam tal criatura (ela transforma as pessoas em seres violentos, que tentam o auto extermínio).
O filme tem toda uma atmosfera angustiante, que prende mais pelo suspense sobre as criaturas, do que pelos personagens (não muito carismáticos). Em suma, trata-se de um ótimo exemplo de como o entretenimento, o consumo e a arte estão cada vez mais diluídos.
E aí, você já viu o filme? O que achou do longa? Deixe um comentário nesse post, queremos saber a sua opinião. 🙂