Um evento para milionários: mulheres bonitas, a melhor comida, uma ilha paradisíaca privada e a apresentação de artistas internacionais renomados. Uma ideia dessas tem tudo para ser um sucesso, não é mesmo? Mas, acabou se tornando um enorme caso de fraude e estelionato, deixando diversas pessoas “a ver navios”. O caso foi tão complexo, que ganhou a atenção da imprensa e chegou a ser tema para um documentário da Netflix.
Em 2017, o rapper JaRule e o empresário Billy McFarland anunciaram um festival musical direcionado à um público classe A. Os ingressos, que chegavam a custar 100 mil dólares, garantiam acomodações luxuosas e um tratamento VIP. As ações de marketing foram de peso: modelos como Kendall Jenner, Bella Hadid, Alessandra Ambrósio e Hailey Baldwin fizeram posts patrocinados em suas redes, garantindo a exclusividade do evento (inclusive, foram ao local gravar comerciais). Resultado: em 48 horas de vendas, todos os ingressos foram vendidos.
Porém, quando chegaram ao local, os participantes se depararam com uma situação absurda: colchões largados no chão, tendas rasgadas pelo vento, panos molhados por causa da chuva e atrações canceladas. Para piorar: estavam em uma ilha, sem comida e sem a possibilidade de irem embora de imediato. Do outro lado, inúmeros profissionais locais, que foram envolvidos para a construção do evento, acabaram não recebendo um centavo pelo serviço prestado.
Como os próprios participantes contam, a situação foi extremamente traumática. Além disso, uma das grandes discussões propostas pelo documentário, discorre sobre a arrogância dos executores do festival, que sabiam que não conseguiriam atender às expectativas e, mesmo assim, continuaram com o projeto.