Feliz Aniversário, La Amora!

Aniversario La Amora

O La Amora completou três anos ontem e eu fiquei me perguntando se escreveria ou não algo sobre isso. Cheguei a conclusão que três anos de blog não é pouca coisa… principalmente se eu parar para pensar nos frutos ele já me deu. A verdade é que há três anos, ao me inscrever no WordPress sem um objetivo muito claro, eu não imaginava a importância que ele teria para mim no futuro.

O La Amora surgiu como uma brincadeira, uma plataforma descompromissada onde pudéssemos escrever sobre qualquer coisa. Eu e uma colega o criamos, aliás… o nome do blog é uma brincadeira com o sobrenome dela. Os meses foram passando e ela deixou de escrever e eu continuei aqui, firme e forte. Aos poucos o nome do blog foi se relacionando ao meu e eu passei a ser “aquela menina que escreve no La Amora”.

Conheci muitas coisas através desse blog: livros, filmes… Conheci muitas pessoas também, algumas se tornaram amigos íntimos.Foi por causa do La Amora que fui convidada a uma viagem para SP para conhecer Jessica Lange, foi por causa do La Amora que conheci algumas meninas com quem criei um maravilhoso grupo em homenagem à Daniela Romo

Perdi a conta de quantas as vezes pensei em deletar o La Amora. Sou daquelas pessoas que escreve, mas que quando relê o que publicou, odeia tudo. O problema (bom, hoje não vejo mais como problema) é que não consigo mais me desvencilhar da ideia de mantê-lo no ar. Hoje tudo o que leio, tudo o que vejo e escrevo tem outro sentido. Vejo um filme e já penso no La Amora, se leio um livro… a mesma coisa.

Ainda bem que o La Amora existe.

Parabéns pra nós!

do desencanto do mundo pré aniversário

Como diria a minha avó, eu entro no “ano novo” ficando mais velha. Completei 23 anos no último dia 3 de Janeiro, queria ter publicado esse texto na data, mas preferi não ficar em casa. Sei lá, mas algo está diferente, muito diferente. Acho que as coisas estão ficando cada vez mais sérias, talvez até mais sem graça.

Quando eu era criança eu passava a noite sem dormir, esperava a chegada do dia, do “meu” dia. Era a minha data preferida do ano, eu realmente me sentia  especial. Não sei o que aconteceu, mas parece que fui pega por um “desencanto”, simplesmente caiu a ficha de que ninguém é tão especial assim. Que pena.

Não que essa nova percepção seja ruim, pelo contrário, acho que um choque de realidade até que faz bem. Foi bom receber o carinho dos amigos, o aconchego da família e melhor ainda, tive um tempo para refletir sobre a vida, sobre meu futuro. Tenho tantos sonhos, tantos desejos, tantos medos. Apesar do desencanto, da “falta de graça” eu terminei meu dia bem, agradecendo a Deus por ter uma mãe maravilhosa, por ter uma avó sã e saudável, por ser amada e ter quem  amar – existe melhor presente que esse?

Desculpa, hoje eu to piegas pra caralho... Mas, sei lá, talvez seja o fato de ter ficado sozinha em casa e com uma garrafa de vinho aberta.

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