[Pycho-Bidd] Mulheres mais velhas e cinema

Psycho-biddy (também conhecido com hag horror ou hagsploitation) é um subgênero do terror que, normalmente, apresenta filmes que contam histórias de mulheres na casa dos 50/60 anos, mentalmente abaladas por algum acontecimento que as aterroriza, por um alto nível de estresse (ou, apenas desestruturadas psicologicamente).

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O estilo surgiu em 1962, com o assombroso sucesso de “O que terá acontecido à Baby Jane” (um clássico protagonizado por Bette Davis e Joan Crawford), e foi, também, inspirado em “Crepúsculo dos Deuses” (famoso noir estrelado por Gloria Swanson).
O subgênero “Mulheres Psicóticas” (numa tradução à brasileira) apresenta tramas repletas de vingança, assassinato ou melodrama e o mais importante: “mulheres maduras em situações de perigo/violência/loucura”.
[ Particularmente, acho que esses personagens são sensacionais, especialmente quando abordados de uma forma caricata ou sarcástica, ainda que apresentem inúmeras possibilidades. Há muito humor em “Nazaré Tedesco”, por exemplo, mas há também muito drama em Bárbara Covett (personagem de Judi Dench em Notas sobre um Escândalo).]

Jessica Lange em AHS: podemos considerar como Hag Horror?

O subgênero andava esquecido, até que (re) surge Jessica Lange, com a sua cabeleira loira e estilo inconfundível, em American Horror Story. Murphy, o diretor da trama, fã do tema e extremamente atualizado com o que chamamos de “escola de cinema”, não poderia ter feito um trabalho mais incrível e bem elaborado (tsc, tsc…ainda que eu ache que tenha perdido a mão à partir da terceira temporada).
Como Constance, em Murder House, Jéssica dá a vida à uma mulher enigmática e vingativa, repleta de mistérios sobre os filhos e com uma relação estranha com a casa. A maior característica desse hag horror é a sua posição em relação à Moira, a empregada da casa (e “ex” amante do seu marido, digamos…).
Mas, o ápice acontece em Sister Jude, a freira e ex-prostituta que dirige um manicômio.

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Jude, assim como todas as personagens que se enquadram no gênero, luta contra a decadência física da idade, nutre uma paixão não correspondida (por um padre) e está em uma situação de extremo estresse: encara a possibilidade de perder o posto no manicômio, a aproximação de uma jornalista muito curiosa e acontecimentos “sobrenaturais” e inexplicáveis.

Vivemos, então, a reinvenção do subgênero?

Desde a sua invenção, o subgênero conta com diversos filmes (diferentes nuances e histórias). Há, inclusive, uma ótima lista no Filmow para quem se interessa pelo assunto e que entender um pouco mais sobre o tema.

O fato mais interessante é que na época da sua criação, existia uma espécie de deboche, as atrizes maduras (então consideradas veneno de bilheteria), eram vistas com certa piedade por parte da crítica, que não perdoava a idade.

Não cabe hipocrisia: as atrizes, na medida que vão ficando mais velhas, continuam perdendo espaço em Hollywood. Mas, hoje há toda uma interpretação diferenciada sobre a idade, sobre sexualidade e beleza. Entende-se, cada vez mais, que é possível envelhecer de uma forma diferenciada, manter a vivacidade e explorar a pluralidade feminina, em diversos personagens.

Bette Davis, Joan Crawford, Susan Sarandon e Jessica Lange!

Ryan Murphy Feud Jessica Lange Susan Sarandon.png

53-18276-bettedavis_joancrawford-1405554457A notícia da realização da série Feud mexeu com a minha cabeça. Me deixou doida, doidinha, louca! Susan Sarandon e Jessica Lange representando as disputas entre  Bette Davis e Joan Crawford durante a gravação de “O que terá acontecido a Baby Jane?”. São quatro das atrizes que mais adoro, das quais já assisti inúmeros filmes e acompanho há anos. Quer dizer, meus miolos entraram em erupção. Na verdade eu até já sabia da possibilidade deste projeto, tive conhecimento dele (através das redes sociais em 2014!), mas achei que não iria para frente… Esperei todo o burburinho passar para ver se os veículos de comunicação e os próprios atores/diretores confirmassem. Isso aconteceu e eu morri. Já escrevi inúmeras publicações sobre Baby Jane, sobre Bette, Crawford, Susan e Jessica… acho que seria chover no molhado. Só passei mesmo para dizer que estou super entusiasmada pela série, que deve ser lançada no ano que vem e dirigida por Ryan Murphy (o mesmo diretor de American Horror Story!!).

O dia em que vi Jessica Lange

Jessica Lange em São Paulo Há quatro anos, quando fiquei encantada por Jessica Lange (e encarei um longo período fazendo maratonas de seus filmes) eu não poderia imaginar a possibilidade de vê-la pessoalmente, tão de pertinho.  No ano passado fiquei sabendo que ela viria ao Brasil falar sobre o seu trabalho fotográfico, mas não me organizei para uma viagem…  Inusitadamente, o MIS (Museu de Imagem e Som de São Paulo), que iria recebe-la, passou a divulgar o evento nas redes e pediu que os interessados enviassem um pequeno currículo. Os selecionados teriam um lugar garantido no bate-papo. Mandei o meu, sem muitas expectativas… e na segunda-feira, um dia antes do evento, fiquei sabendo que eu estava entre  os selecionados.

Foi como se eu tivesse ganhado na loteria. Fiquei como criança, imaginando a possibilidade de vê-la tão de perto. Na verdade, eu chorei feito um bebê. Então, sem ter nada organizado, viajei para São Paulo. Fui recebida pela Anna Bella, minha querida amiga (que estudou comigo na PUC) e tive a felicidade de estar acompanhada da minha mãe, que me ajudou em praticamente tudo. Eu tenho horror à metrô, e em São Paulo fui “obrigada” a usá-lo.  Minha mãe, como sempre, foi a melhor companhia que eu poderia ter.

em são pauloliberdadeEstávamos exaustas, oito horas de viagem e um São Paulo enorme, nebulosa e latejante nos chamava para conhecê-la. Em apenas poucas horas isso seria impossível, é claro. Mas, do pouco que vimos, deu para sentir o gostinho da cidade grande.  Andamos pela Liberdade, conhecemos a Av. Paulista, a Augusta… a Livraria Cultura! E depois, fomos correndo para o Museu… Ficamos plantadas do lado de fora por algum tempo, quando chegamos – e já esperávamos por isso, descobrimos que alguns fãs da Jessica tinham chegado às 6h da manhã na tentativa de participar do bate-papo.

Livraria Cultura

bellaaJessica veio falar sobre o seu trabalho como fotógrafa e da sua exposição “Unseen”. Eu já conhecia a história de algumas fotos, da sua relação com a fotografia e do seu amor pelo México e achei engraçado (mas, não tão surpreendente) o fato de que muitos dos que estavam lá não faziam ideia do seu trabalho como fotógrafa e foram ao Museu especialmente para ver a “Suprema”. Muitos jovens, entre os seus 17 e 20 anos… é realmente surpreendente o poder que a televisão tem e o quanto a carreira da Jessica foi revigorada depois de American Horror Story, indiscutível.


As pessoas que não conseguiram entrar na sala assistiram a entrevista por um telão, do lado de fora… Os participantes da sala receberam um fone que permitia a tradução instantânea. Nas primeiras cadeiras, críticos, jornalistas e estudantes… todos me pareceram incomodados com aquela “festa” dos fãs, estavam sérios e sóbrios demais, enquanto nós… imersos na loucura de ver Jessica Lange.

nasalaQuando a Jéssica entrou, os aplausos e gritos não paravam… Posteriormente li uma matéria que explicava a situação perfeitamente: os fãs da Jessica a trataram como uma pop star. E, muitas pessoas vieram de longe para vê-la… vocês podem imaginar a loucura que foi?

Bom…fotos e vídeos não estavam permitidos, eu tirei algumas escondidas, mas elas ficaram bem ruins… Jessica é linda e me pareceu muito tímida, olhava para baixo o tempo inteiro, fala baixo e sempre solta pequenos sorrisos no canto dos lábios.

jssjessicalangeelange1Jessica mostrou que ama e domina fotografia e, pude perceber que ela não queria falar sobre AHS. Não respondia perguntas sobre o assunto, não autografava dvds ou cadernos… nada, com a imagem da série. Alguns fãs conseguiram, mas foram poucos. Ela fez muitas reflexões interessantes, em uma delas por exemplo, Lange questionava a necessidade de tirar fotos (selfies) o tempo inteiro… “Quem se importa?”

Por fim, ela ficou em um espaço onde dava autógrafo e permitia que as pessoas a fotografassem. Eu já estava exausta. Não da exposição, é claro, mas da viagem, dos passeios… Minha mãe salvou o dia, e conseguiu um autógrafo! Enfim… já escrevi demais, só tenho a dizer que foi maravilhoso, marcante, muito muito muito bom!

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American Horror Story: Freak Show!

Uma rápida releitura sobre o primeiro capítulo

A estreia de Freak Show retomou as minhas esperanças em relação à série, que na sua última temporada, me decepcionou um pouco…

rs_560x415-140908060653-1024.Jessica-Lange-American-Horror-Story-Freak-Show-JR-90814_copyO capítulo (‘Monsters Among Us’) valeu a longa espera e tenho certeza que Freak Show, se feita com a sapiência da segunda (Asylum), será uma das melhores.

Jessica Lange, em sua possível despedida, trouxe à tela uma odiosa (e ao mesmo tempo adorável) Elsa Mars, que faz de tudo para manter o seu show de horrores funcionando. O primeiro capítulo traz a dona do circo em plena decadência e em busca de freaks – é assim que ela acaba se deparando com as irmãs siamesas Bette e Dot.

Sarah Paulson, com toda sua dimensão dramática (já comprovada através da adorada e sofredora Lana Winters) encara o desafio de interpretar dois personagens tão diferentes e ao mesmo tempo, ‘inseparáveis’. Muitos caem na besteira de classificá-las como a irmã boa e a irmã ruim. Já no primeiro episódio constatamos que diferenciações maniqueístas não se encaixam bem em AHS.

tumblr_nd7nscGecv1tnko2io2_500Sou uma admiradora do Ryan Murphy, ele não tem medo de fazer um trabalho conceitual e experimentalista. Prova disso é a cena em que Elsa consegue adentrar o hospital e encontrar as gêmeas. Murphy utiliza uma técnica fincada no videoclipe e, através da divisão de janelas, permite que o espectador ‘veja’ com os olhos das irmãs, cada uma focando uma parte diferente da mesma cena.

Finalmente Evan Peters ganhou um papel de destaque, muito diferente do pífio personagem que lhe foi entregue na terceira temporada. Peters é ‘Jimmy’, o garoto lagosta e, mais uma vez, é um sucesso entre as mulheres. Seus dedos são uma ‘arma’ extremamente potente. Em Freak Show, Jimmy é filho de Ethel, a mulher barbada –  Kathy Bates, indiscutível.

Frances Conroy também merece menção. Na trama ela interpreta Glória e, mais uma vez, é inimiga da Jessica Lange. Em Freak Show, Conroy continua caricata, aqui dando alma a uma mulher rica que mima o filho em excesso… Com certeza os dois personagens prometem boas histórias.

tumblr_ndav5tiqAK1rg9n20o1_500Com diversas referências à Asylum, voltamos a ver a Pepper, agora com um companheiro – que ainda não descobrimos quem é (impossível não relacioná-los ao filme de 1932, de Tod Browning). Também temos novos atores/personagens como: Jyoti Amge (Petit) a menor mulher do mundo. Ryan ainda nos deleitou com pequenos documentários que contam a história de vida de alguns dos ‘freaks’.

Alguns atores ainda não apareceram e ao que tudo indica, estarão presentes no próximo episódio. Entre eles está a Desiree ( Angela Bassett), uma mulher que possui três seios. A outra é a Maggie Esmeralda (Emma Roberts) que irá adentrar o Circo de Horrores para investigar os Freaks.

Por último e não menos importante temos o Palhaço (o Twisted Clown), uma figura grotesca que deixará muitas pessoas sem dormir. Ainda há muito mistério que ronda o personagem, mas uma coisa está clara: ele é cruel e adora distribuir facadas por aí…

tumblr_nd0dzehuBO1s4jr0no1_500Freak Show é denso e tem uma pegada sexual  muito forte – me arrisco a dizer que até mais escancarada do que as primeiras. A perversão ultrapassa os diálogos e logo no primeiro episódio nos deparamos com uma chocante orgia sexual, envolvendo algumas estrelas do circo: inclusive a Pepper! Também há mais violência e um humor negro delicioso.

Há ainda o que se falar sobre a cena musical, onde Jessica Lange canta ‘Life of Mars’ (de David Bowie), mas gostaria de fazer uma publicação especial dedicada ao assunto… Desculpem-me pelo texto tão meia-boca, mas estou na correria- ao mesmo tempo, não poderia deixar de escrever sobre AHS, a minha série preferida.

 

Um bonde chamado desejo – 1995

Desde que vi “Uma Rua chamada pecado” fiquei marcada pela história. Desliguei o DVD com uma série de pensamentos rondando a minha cabeça e com uma vontade enorme de assistir a peça. Na época, não sabia quem era Tennessee Williams e pouco gostava da Vivien Leigh (por uma bobeira: a relacionava com a imagem da Scarlett O’Hara e ficava antipatizada, porque não me agradava o personagem).

Também nunca tinha assistido a um filme sequer com o Marlon Brando e não fazia ideia sobre aquele lado magnético dele. Agradeço ao homem da loja que, no dia em que comprei o DVD me disse: “Não se pode dizer que gosta de cinema, sem ter assistido uma produção como essa”. Eu realmente não poderia deixar de vê-lo – aliás, foi com ele que aprendi que o cinema e o teatro possuem ligações fortíssimas. umbondechamadodesejo_09Existem algumas produções que falam por entrelinhas, que contam histórias escondidas atrás dos pequenos detalhes. “Uma rua chamada pecado” (e aqui, me refiro a versão de 1951) é exatamente uma delas, que teve diversas cenas e diálogos cortados – como aquela excepcional do clímax, onde Stanley estupra a cunhada.  A mudança do título é por sinal muito interessante, já que “Um bonde chamado desejo” guarda diversos sentidos. E, convenhamos: Desejo e Pecado são duas coisas bem diferentes, ainda que relacionadas.

Não poderia entrar no méritone_93409 de análise porque sei que existem diversos textos na rede que são muito mais informativos e completos. Mas é que, finalmente, assisti a versão de 1995, estrelada por Jessica Lange, Allec Baldwin, Diane Lane e John Goodman e aquela mesma sensação que tive há alguns anos atrás, quando vi a versão de Elia Kazan, voltou.

Apesar do meu amor pela Jessica Lange, não existe nenhuma Blanche Dubois que se iguale a da Vivien (pelo menos pra mim, é claro). E digo isso, porque logo quando comecei a ver a segunda versão, fiquei impaciente ao ver Lange interpretando a Blanche. É realmente difícil se desvencilhar de uma imagem já construída e mais difícil ainda quando ela é bem feita. Lange aparece tímida, talvez até um pouco exagerada e aos poucos, vai pegando tom da personagem (do qual, já viveu nos palcos) até que nos consegue convencer e nos deixar tocar.

Eu digo isso porque também não queria deixar o meu braço torcer por Allec Baldwin e quando ele aparecia em tela o olhava com desdém, até que quando me dei conta, estava vidrada na tela, como se nunca tivesse ouvido falar daquela história. No fim das contas, eu acho que sempre vai ser um desafio fazer uma releitura de um clássico e não esbarrar em suas “perfeições” e a segunda versão  de Um bonde chamado desejo (que chegou a ganhar um Globo de Ouro, mas que posteriormente caiu no esquecimento, passa por esse caminho).

“Eu não quero realismo. Eu quero magia! Sim, sim, Magia!”
Vivien-Leigh-as-Blanche-DuBois-Vogue-15Aug13-VandA_b_1440x960Annex-Brando-Marlon-A-Streetcar-Named-Desire_03Sobre a segunda versão, gostei especialmente do ambiente, todo feito em cenário montado, interno. É visível a mudança das luzes, mas a artificialidade não incomoda. E, mais do que isso, pude perceber algumas coisas que passaram batido no primeiro filme e agora, tenho uma visão “diferente” sobre a história.

A começar por um simples detalhe, que muda muitas coisas: a tensão sexual entre Stanley e Blanche é muito mais forte e  nesse filme, Blanche retribui os olhares. Em certo momento do filme, por exemplo, Blanche e Stella voltam de um show. Stella vai tomar banho e Blache tira a roupa e com uma “camisola”, passeia em frente a cortina, se exibindo para os homens que jogam cartas na mesa da sala. Staley sai da mesa, vai até Blanche e fica a encarando (com um olhar de desejo mesmo) e Blache corresponde! E essa tensão dura por muito tempo, até que Stanley cai em sí e volta para sala. Ok, eu posso ter sido a única, mas até então, eu achava que a Blanche não tinha esse interesse sexual por Stanley. 

Na segunda versão, eles ficam molhados de suor o tempo inteiro. Digo, todos os personagens sempre  aparecem com as roupas suadas e aquele cenário, fica parecendo mais sujo, deixando a situação mais tensa. Quero dizer, a sensação de calor, reforça o desconforto. Diane Lane está incrivelmente doce e com ela,  eu não consegui ver o lado “mulher de malandro” que Kim Hunter dá a Stella – afinal, ela apanha, sofre com Stanley, mas sempre volta pra ele.

TITUS, que história!

Sangue, vingança e traição: a história.

Titus é um influente general romano que lutou contra os godos e venceu a batalha. Quando retorna a cidade, ele traz quatro prisioneiros: Tamora (a rainha dos godos) e seus três filhos – e os usa dar uma demonstração do seu sucesso e poder.  Tamora implora para que Titus os liberte, ou pelo menos, liberte seus filhos. Implacável, Titus mata o primogênito de Tamora e lhe entrega suas vísceras.

Titus chega na cidade a um momento oportuno, há uma eleição para escolher o novo imperador: na disputa estão Saturtino e Bassiano (irmãos), que brigam pelo trono. Saturtino apela para a vaidade de Titus, enquanto Bassiano acredita em sua justiça. Bassiano realmente possui boas intenções, mas o fato de namorar Lavínia (filha de Titus) o prejudica.

 Em primeiro momento, Titus tenta se auto eleger – o que deixa Saturtino furioso! – depois, percebendo a impossibilidade de se tornar imperador, o general escolhe Saturtino, pois acredita que ele, sendo o irmão mais velho, tem mais direito ao trono.

Os filhos de Titus sabiam do namoro entre Lavínia e Bassiano, além disso, não apoiaram o pai em sua escolha. Titus sente-se traído, mata um dos filhos e exige que os outros (entre eles, Lúcio, um soldado popular e influente) nunca mais se aproximem dele. Assim que assume o cargo, Saturtino dá pistas de sua má índole:  para humilhar Titus e Bassiano ao mesmo tempo, diz que irá se casar com Lavínia. Titus não gosta muito da ideia, mas como é um homem muito leal, aceita.

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Titus leva Tamora e seus filhos para uma prisão, no caminho Saturtino os encontra e fica encantado pela rainha dos godos.  Então Saturtino volta atrás e resolve se casar com Tamora, ofendendo Titus mais uma vez.  Depois da realização do casamento, Tamora faz um acordo com Saturtino: ela sabe que se Saturtino humilhar Titus mais uma vez, a popularidade do imperador pode cair então pede que seu marido deixe que ela se vingue de Titus do seu jeito.

Aos poucos, Saturtino fica cegamente apaixonado por Tamora e nem percebe que ela mantém um romance com um de seus empregados, o Aaron, um homem traiçoeiro. Um dia, Tamora e Aaron são flagrados pelos filhos de Titus. Com medo de ter seu segredo revelado, Tamora os mata e provoca uma tragédia: ela manda que seus filhos se vinguem de Titus de uma vez por todas: estuprem Lavínia.

Os filhos de Tamora não só estupram Lavínia como também arrancam a sua língua e cortam as suas mãos. A garota é encontrada por seu irmão, Lucius, completamente atormentada. Levam-na para Titus e ele fica desesperado, chocado, sem chão. Titus encontra Aaron e pergunta o que pode fazer para demonstrar para Tamora e para Saturtino que não pretende mais brigar, Aaron propõe que Titus tenha um ato de coragem: que arranque a própria mão e mande ao imperador. E é justamente o que Titus faz. O problema é que ele foi enganado, Aaron sugeriu a automutilação por pura maldade. Pouco tempo depois ele manda a mão de Titus de volta e debocha do soldado.

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Nesse meio tempo, Tamora engravida de Aaron, mas a criança nasce negra e ela, envergonhada, pede que o matem. Aaron chega um pouco antes do assassinato do menino e leva o filho para longe dali e promete: ele se vingará. Enquanto isso, Lucio vai até a terra dos godos e conta para o povo as barbaridades que Tamora cometeu. Ele encontra pessoas que também não gostam da rainha e que querem vê-la morta.

Com medo de Saturtino descobrir o crime que seus filhos cometeram em relação à Lavínia, Tamora e seus filhos vão à casa de Titus assombrá-lo, eles fingem ser uma “alucinação” do soldado. O que eles pretendiam, na verdade, era fazer com que Titus pensasse que tinha enlouquecido, mas ele não cai na pegadinha, pelo contrário. Tamora vai para o palácio, deixa os filhos sozinhos na casa de Titus e pede para que eles terminem o trabalho. Titus, no entanto é muito mais esperto do que eles e mata os dois.

Titus manda uma carta para Saturtino e pede por trégua e por isso afirma irá servir um jantar para o imperador e sua esposa. Saturtino aceita. No dia do jantar, Titus prepara a refeição. Antes de servi-la, ele mata a filha (Lavínia) na frente dos convidados para mostrar que não aguenta mais vê-la sofrer. Finalmente, os convidados começam a comer o que Titus preparou: uma torta de carne, feita com os restos mortais dos filhos de Tamora. A rainha não sabe que são seus filhos e então, os come. Depois que Titus revela que a torta na verdade é feita de carne humana, ele finalmente apunhala Tamora no pescoço. Revoltado, Saturtino mata Titus. Lucius, também revoltado, mata Saturtino.

Minhas atrizes favoritas (e seus respectivos filmes que são os meus favoritos)

Ta aí, estou com mania de fazer listas… comecei a escrever sobre as minhas atrizes favoritas e sobre os seus filmes e deu nisso. Pra não me estender muito, escolho cinco filmes que mais gosto de cada uma.. dêem uma olhada:

ImagemDianne Wiest

1)      Edward Mãos de Tesoura
2)      A Gaiola das Loucas
3)      Sinédoque, NY
4)      Setembro
5)      O Tiro que não saiu pela Culatra
 

ImagemSusan Sarandon

1)      Thelma e Louise
2)      Fome de Viver
3)      Os últimos passos de um homem
4)      Lado a Lado
5)      O Óleo de Lorenzo
 

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Isabelle Huppert

1)      A Professora de Piano
2)      Oito Mulheres
3)      Madame Bovary
4)      Um Assunto de Mulheres
5)      Má Mere
 

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Bette Davis

1) O que terá acontecido a Baby Jane?
2) Vitória Amarga
3) Vaiosa
4) Pérfida
5) A Malvada
 

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Joan Crawford

1) O quê terá acontecido a Baby Jane?
2) Acordes do Coração
3) Os desgraçados não choram
4) Johnny Guittar
5) Almas Mortas
 

ImagemDeborah Kerr

1) Os Inocentes
2) Narciso Negro
3) Bom dia, tristeza
4) Tarde demais para esquecer
5) A noite do Iguana
 

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Shirley Maclaine
 
1) Muito Além do Jardim
2) Minha doce gueisha
3) Infâmia
4) Irma La Douce
5) Laços de Ternura
 

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Judi Dench

1) Notas Sobre um Escândalo
2) Sua majestade, Mrs Brown
3) O violonista que veio do mar
4) O exótico hotel Marigold
5) 007 Skyfall
 

Helen Mirren

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1) O Cozinheiro, o ladrão, a mulher e seu amante
2) Mães em Luta
3) Tentação Fatal
4) De porta em porta
5) Colapso
 

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Jessica Lange

1) Normal
2) Titus
3) Geração Prozac
4) Terras Perdidas
5) Mais que um crime
(+ O Destino bate à sua porta)
 

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Glenn Close

1) Albert Nobbs
2) Atração Fatal
3) Um Canto de Esperança
4) Marte Ataca
5) A Casa dos Espíritos
 

Anjelica Huston

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1) A Família Addams
2) Acerto Final
3) Tudo por um sonho
4) Para sempre Cinderela
5) Convenção das bruxas

American Horror Story Coven – e seus deslizes

Na ultima quarta-feira passada o último episódio de American Horror Story Coven foi ao ar. Assisti ao vivo, por stream, ao lado de vários fãs brasileiros da série que participam de um grupo no Facebook. Enquanto víamos, discutíamos alguns aspectos da trama e ficávamos divididos em torcidas, tentando adivinhar quem seria a próxima Suprema. Tirando os momentos gostosos, em que é delicioso conversar com um total desconhecido que divide os mesmos gostos e os mesmos ídolos que os seus, o último episódio me decepcionou bastante. Aliás, a temporada me decepcionou muito.

ImagemNão que eu queira tirar o mérito da série, que atualmente é a minha preferida. Já falei aqui no La Amora diversas vezes que sou fã do Ryan Murphy e admiro a coragem que ele tem de trazer temas tão complexos e audaciosos à tela. Também gosto muito do elenco, ainda mais o da terceira temporada, que foi reforçado com grandes nomes do cinema americano (como Angela Bassett, Kathy Bates, Patti Lupone e Gabourey Sidibie). Apesar de ser uma grande fã de AHS, há de convir que alguns erros e exageros foram cometidos ao longo da temporada e que esses pequenos deslizes comprometeram a qualidade da história.

 Muitos personagens, plots em aberto

Coven começou super bem, com um primeiro episódio de dar nervos e deixar os pelinhos do braço arrepiados. Ao longo do tempo, a trama foi esfriando e parece que a narrativa não deu conta de tantos plots secundários. Uma das coisas mais incômodas foi o desperdício das participações especiais: a começar por Patti Lupone que em Coven, encarnou Joan Ramsey (a vizinha religiosa das bruxas). Em entrevistas, Murphy disse exaustivamente que Joan guardava um segredo obscuro que iria surpreender o público. Em certo momento eu cheguei a pensar que ela seria uma bruxa, até descobrir que Joan, na verdade, tinha uma mania obsessiva por limpeza (tão obsessiva que chegava ao ponto de obrigar o filho a se limpar internamente através do ânus).

Outro personagem completamente esquecido foi o Minotauro. Em princípio, Marie não conseguia se desvencilhar da ideia de ter o amante assassinado e chegou a travar uma batalha por causa dele, jurando se vingar de Fiona e de Delphine. Aos poucos a história do Minotauro foi sumindo e nem sequer comentou-se o fato do Minotauro ter transado com a Queenie.

O mesmo aconteceu com Spalding, o mordomo da escola, que aos poucos foi esquecido… até se tornar desnecessário. Ninguém sentiu falta de Spalding, ninguém foi atrás da Zoe para tirar satisfações por tê-lo assassinado. Se Spalding estava morto, como conseguiu roubar o bebê? Aliás, o que foi feito do bebê? Ninguém se espantou com o fato dele guardar inúmeras bonecas assustadoras em seu quarto? Spalding se tornou um personagem “tapa buracos” e só aparecia quando era conveniente para a trama.

A imortalidade de Delphine não foi explicada. Descobrimos que Marie se manteve viva por causa de um acordo feito com o Papa Legba (coisa que Fiona não conseguiu por não ter alma). Mas e Delphine? Ela também vendeu a alma para o diabo?

Alexandra Breckenridge (que interpretou a Moira jovem na primeira temporada) ficou na promessa,  também desperdiçada, com uma aparição pequena e sem importância. Em falar em aparições sem importância… os Zumbis foram mesmo necessários? (ou puro fogo de palha?)

P.S: Kyle assassinou Madson, mas… POR QUÊ DIABOS ELA NÃO SE DEFENDEU COM SEUS PODERES?

Morte e Ressurreição, uma verdadeira dança das cadeiras

burn-witch-burnSem dúvidas, o aspecto mais irritante em Coven foi o excesso de mortes e ressurreições.  Murphy disse que uma das coisas que mais lhe agradava na terceira temporada era poder matar os personagens com a certeza de trazê-los de volta. No início as mortes causavam o efeito desejado: ficávamos assustados e tristes, achávamos que os personagens tinham morrido mesmo. Aos poucos, essa sensação perdeu o sentido e ficou cansativa – praticamente todos eles foram trazidos de volta a vida (e morreram e ressuscitaram e morreram e ressuscitaram outras vezes mais).

Aliás, o fato da Myrtle pedir para morrer queimada no último episódio me deixou muitíssimo incomodada, não bastasse isso, todo seu sofrimento foi assistido por Cordélia (que afirmou diversas vezes que a considerava como mãe). Pouco plausível.

O Confronto entre Fiona e Marie Laveau não aconteceu

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Outra coisa brochante em Coven foi o fato das bruxas, apesar de dotadas de poder, não os demonstrarem em totalidade. Esse aspecto – que até mudou um pouco no último capítulo – causou uma quebra de expectativas e deixou a trama visualmente mais pobre. Vimos alguns personagens voando, vimos sangue, vimos sessões de voodoo… não mais do que isso, o que é uma pena. O fato da inimizade entre Fiona e Marie perdurar por tanto tempo (e dessa relação ficar mais tensa a cada episódio) poderia ser melhor explorando em um embate entre as duas, o que nunca aconteceu. Ryan Murphy perdeu a oportunidade.

De acordo com a trama, o acordo de paz entre as bruxas praticantes de Voodoo e as bruxas do Coven foi desfeito no momento em que trouxeram Delphine de volta a vida. Pouco tempo depois, Fiona mandou a cabeça do Minotauro (amante de Marie) em uma caixa de papelão, acabando de vez com qualquer possibilidade de trégua.  Toda a tensão foi desfeita quando os caçadores (contratados por Marie) começaram a aniquilá-las sem qualquer critério. Marie ficou enfraquecida e foi pedir asilo na casa da maior inimiga.

Muitos fãs se dividiram em times, uns acreditavam que a Fiona era mais forte, outros que a Marie era mais forte. A questão não é essa (apesar de ser divertidíssima)… o fato é que o “possível” acerto de contas” entre as duas seria o climax da trama (e provavelmente mais interessante do que a revelação  da Suprema.).

Evan Peters, uma terrível releitura do monstro de Frankenstein

Assistir Evan Peters em Coven é uma tortura, não por causa do seu desempenho como ator, mas pelo espaço que deram pra ele na série. Ao criar Kyle, Murphy queria fazer uma releitura do clássico Frankenstein, por isso as partes do corpo separadas e posteriormente, construídas com restos mortais. O desafio de Peters era se expressar sem palavras, realizar um trabalho corporal  e ser convincente. O situação era trabalhosa, tão trabalhosa quanto a função desempenhada por Sarah Paulson, que realmente teve os olhos cegados.

American Horror Story Coven AHS Evan Peters Kyle S03E01Kyle era um personagem com muito potencial, poderia não só ser usado como a peça chave da inimizade entre Zoe e Madson, mas também mostrar ao mundo exterior, como prova física, o poder das bruxas. Ironicamente, Kyle só proferiu  sua primeira palavra (como “monstro”) no sétimo episódio, mas aí a trama já estava bem avançada. E quando eu digo palavra, é isso mesmo, ele mal construía frases ou dialogava com os moradores da casa, não fosse Fiona resolver seu problema, lá pelas tantas…

Kyle era um joguete nas mãos das bruxas, servia tanto para experimentos quanto para atender aos desejos sexuais da Madson e da Zoe. O mais frustrante é que reduziram Evan Peters a um mero coadjuvante, seu personagem, no fim das contas, veio para substituir o papel do Spalding e passou a ser o mordomo do colégio.

Fiona Goode, um personagem contraditório

Não há dúvidas quanto ao destaque creditado à Jessica Lange na série, Lange é um dos atrativos de AHS e recebe todas os holofotes possíveis. Gosto muito da atriz, quem lê o La Amora sabe disso, mas acho que Fiona foi um personagem  superestimado e bem inferior aos outros interpretados por ela nas temporadas anteriores.

Desde o início de American Horror Story, Ryan Murphy demonstra uma preocupação em trazer os “dois” lados do ser humano a tona. Seus personagens não são quadrados, pelo contrário, estão aí exposto a diversos dilemas existenciais, a fraquezas e a falhas de caráter. Em Fiona isso não ficou muito claro, o último capítulo não foi suficiente para humanizá-la. Apesar de várias tentavas, a química entre Fiona e Cordélia não foi convincente. Sabíamos que existia um rancor ( e um amor ) enorme ali, mas não conseguíamos senti-lo, algo não foi bem executado.

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Um dos aspectos que mais me incomodou no personagem foi o seu câncer. Assim como foi feito com o Spalding, a doença de Fiona era apenas artifício usado quando era conveniente a trama. Às vezes a Suprema aparecia enfraquecida, no hospital, sem cabelo e momentos depois, já estava linda e implacável. O fato da Fiona fazer mal a outras bruxas (ser uma assassina fria e cruel) e passar completamente despercebida também foi bem incomodo, ninguém se deu conta de que ela forjou as provas em relação a Myrtle e a mandou para a fogueira injustamente?

Enquanto a redenção da Sister Judy foi plausível, a da Fiona foi bastante questionável. Se Fiona não vendeu a alma para o Papa Legba, por quê o encontrou no inferno? Se ela amava o Axeman, passar a eternidade com ele não foi tão ruim assim. Se ela sabia que a Cordélia era a nove suprema (e via a própria morte no rosto da filha) por quê não revelou o segredo e por que tentou matar a Madson?

Afinal, Ryan Murphy… arregou?

Escolher “Bruxaria” como tema principal da terceira temporada foi uma jogada arriscada, quase como uma faca de dois gumes.  Bruxas, assim como vampiros é um assunto exaustivamente explorado por filmes e por programas de TV e, ainda que cada releitura apresente certa originalidade, a essência é sempre a mesma.

Murphy trouxe à tona um diferencial: explorou as práticas de voodoo como ninguém o fez antes, não de forma tão massificada ou palatável. Também soube trabalhar com a ausência retilínea do tempo, não escorregou nesse aspecto e até que construiu um roteiro plausível quanto os segredos sobre a imortalidade.

Coven tem o brilho que Asylum não tinha (inclusive esteticamente), foi uma temporada leve, jovem e bem humorada, talvez por isso tenha recebido tanta audiência (a maior de toda a série).  No entanto, mesmo explorando temas audaciosos – como sexo grupal, sadomasoquismo e misticismo – AHS regrediu ao não confrontar esses temas com coragem. Não com a coragem que existia em Asylum. A série deu um passo atrás e há uma justificativa para isso.

CovenEm entrevista Jessica Lange (que, de certa forma, atua como co-autora da série – já que participa das reuniões de criação, sabe e interfere no destino dos personagens), disse que os roteiristas mergulhavam em um poço fundo e escuro demais quando criaram Asylum.  Posteriormente, Murphy afirmou que a academia era composta por pessoas “mais velhas” que não entendiam nem aceitavam certas situações. De fato, apesar de receber inúmeras indicações, AHS voltava pra casa de mãos vazias.

Trazer humor e romance para a série é uma estratégia, histórias mais simples  e “bonitinhas” – ainda que com temas complexos – VENDEM MAIS. Tanto que a quarta temporada terá exatamente a mesma fórmula.  Ainda que Murphy mostre-se como um escritor audacioso e desafiador, ele (e os criadores da série, é claro) possui um compromisso com o canal: quanto maior o publico, melhor e se as histórias forem mais fáceis de entender, melhor ainda.

10 filmes sobre adoção

Está em busca de filmes sobre adoção? Dá uma olhadinha nesse post!

Ontem uma colega me pediu uma dica, disse que precisava de nomes de filmes sobre adoção pois queria assistir com umas crianças do colégio. Imediatamente lembrei de alguns, mas percebi que nunca prestei atenção sobre o tema.

Em princípio, a ideia me pareceu fácil, mas quando fomos (juntas) colocar os títulos no papel conseguimos nos lembrar de apenas dez. E, aliás, nem todos são infantis (o que me deixou um pouco frustrada). Relendo os títulos, não duvido que existam filmes mais apropriados…de qualquer forma, foi assim que a listinha ficou, dêem uma olhada:

1) O MENINO DE OURO

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Não sou muito fã desse filme porque além de inverossímil, carrega – em exagero – muitos clichês relacionados a drama familiares. Ainda assim, ele encabeça a lista porque é uma boa escolha para quem quer discutir adoção com uma criança. Além disso, o filme transborda humor, amor e magia e pode servir como passatempo.

Menino de ouro” é um filme de 2011, dirigido por Jonatah Newman, protagonizado por Toni Colette, Maurice Cole e Ioan Gruffudd. A trama conta a história de Alec e Zooey, um casal traumatizado pela morte de seu único filho. Anos depois do acidente eles decidem adotar uma criança e fazem uma rápida visita a um orfanato, lá avistam um menino lindo chamado Eli, mas não o levam para casa.

Pouco tempo depois, Eli (que tem apenas sete anos) aparece inesperadamente na porta deles e afirma que a partir daquele momento serão uma família. Mesmo relutantes (já que não assinaram nenhum papel de adoção) o casal aceita Eli na casa. A chegada do garoto que provocas inúmeras surpresas e transformações na vida do casal.

2) O DESTINO DE UMA VIDA

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Há algum tempo comentei sobre esse filme no La amora (confira!) e o coloco na lista porque merece atenção.  O destindo de uma vida (Losing Isaiah, 1995) é um daqueles dramalhões que te prendem do início ao fim. O longa, conta a história de Khaila (Hale Berry), uma viciada em drogas que abandona o filho em um lixão.

Por sorte, o garoto é salvo e vai parar no hospital. Lá, a assistente social Margaret (Jessica Lange) emocionalmente abalada pelo caso, decide adotá-lo. Passam-se dois anos, Khaila se reabilita e descobre que o filho,  o pequeno Isaiah está vivo e então, decide recorrer à justiça por sua guarda. Ao longo da trama, a briga pela criança se torna também um a briga racial.

3) A ESTRANHA VIDA DE TIMOTHY GREEN 

A estranha vida de Timothy

Esse filme tem uma fotografia belíssima, é muito fofo e cheio de lirismo (aliás, tem uma pegada bem parecida com “Menino de Ouro” só que sem os exageros). A produção, dirigida por Peter Hedges, conta a história de Cindy e Jim (interpretados por Jennifer Garner e Joel Edgerton), um casal que já tentou de tudo, mas que não consegue ter filhos. Um dia os dois escrevem todas as características que gostariam que uma criança tivesse, colocam numa caixa e a enterram no quintal.

Na manhã seguinte aparece na porta da casa um menino – já crescido – chamado Timothy Green. O garoto, além de ter misteriosas plantas crescendo em seus pés, possui todas as características que Cindy e Jim colocaram na caixa. Encantados, Cindy e Jim o levam para casa e passam a tratá-lo como filho, a medida em que cresce, Timothy transforma a vida de todos ao seu redor.

4) MEU MALVADO FAVORITO 

Meu malvado favorito

Imperdível, encantador, delicioso! “Meu Malvado Favorito” é uma animação de 2010 que conta a história de Gru, um homem estranho que tem a ambição de ser o maior vilão do mundo.

Enquanto disputa com Vetor pelo posto, Gru conta com a ajuda dos minions (uma multidão de bichinhos doidos, engraçados e amarelos!). Um dia, Gru se depara com três meninas orfãs que tentam lhe vender biscoitos, para não ser incomodado Gru as adota. Aos poucos ele vai sendo conquistado pelas garotas e começa a questionar seu plano maléfico de roubar a lua.

5) O PEQUENO STUAR LITTLE

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Me sinto um pouco velha quando penso que assisti esse filme no cinema, quando tinha oito anos…anyway.  O pequeno Stuart Little tem uma daquelas lições deliciosas de que o amor e a união vencem no final, mesmo que um membro da família seja um rato.

Produzido em 1999 e dirigido por Rob Minkoff, o filme conta a história do Sr e da Sr. Little, um casal que decide adotar uma criança e dar um irmãozinho para George. Um dia, os Little vão a um orfanato e se deparam com um rato que foi abandonado por seus pais e decidem adotá-lo. A chegada do pequeno traz muitas confusões para casa, a começar por Snowbell, o gato da família e por George, que não o aceita.

6) JUNO

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Juno aborda diversos assuntos complexos (como gravidez na adolescência, barriga de aluguel e adoção) sem deixar que nenhum desses temas seja representado superficialmente, por isso o seu mérito.

Produzido em 2007 e dirigido por Jason Reitman, o filme conta a história de uma jovem de 16 anos que engravidou acidentalmente e não sabe se deve criar a criança, abortar ou doá-la. Sem o apoio dos pais, nem do namorado, Juno pensa em abortar mas logo desiste da ideia. Com a ajuda de uma amiga procura por uma família perfeita para seu filho e acaba conhecendo Vanessa (Jennifer Garner) e Mark (Jason Bateman), um casal financeiramente estável que não consegue engravidar.

7) MATILDA 

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Não sei se preciosa falar muito sobre esse filme, afinal… é um clássico!

Matilda é um filme de 1995, dirigido por Danny DeVito. A trama conta a história de uma garotinha esperta e muito inteligente (ávida por conhecimento) que tem pais sem um pingo de paciência com crianças.

Eles a mandam para uma escola que é dirigida pela cruel Agatha Trunchbull. A presença da professora Srta. Jennifer Honey faz com que a vida das crianças naquela escola fique mais ‘doce. A professora Honey logo percebe que há algo diferente com a garotinha e faz de tudo para ajuda-la. Entre travessuras e momentos divertidíssimos, a pequena descobre que possui poderes mágicos e decide usa-los para combater a monstruosa diretora.

8) UMA FAMÍLIA INESPERADA 

Uma familia inesperada

Assisti esse filme há muito tempo, muito tempo mesmo, mas ficou grudado na memória. Em princípio não ia colocá-lo na lista porque tinha a impressão que seria difícil encontrá-lo, mas fazendo uma pesquisa rápida, descobri que ele é fácil de achar – inclusive, está disponível no Youtube (com legendas em português).

Na trama, Stockard Channing interpreta Barbara Whitney, uma mulher independente que namora um pintor e não é muito chegada em crianças. Um dia, sua irmã aparece e pede que ela cuide de seus filhos já que não sente amor por eles e não tem nenhum pingo de responsabilidade.

Preocupada com as crianças, Bárbara as leva pra casa e se vê em um beco sem saída porque não faz ideia de como cuidar delas. Ao longo do tempo, Barbara cria um laço de amor com os meninos e começa a se dar bem com eles. Inesperadamente,  a irmã de Bárbara volta e tentar recuperá-los. Desesperada, Bárbara trava uma batalha judicial para impedir que sua irmã leve seus filhos embora.  (Produzido em 1996 e dirigido por Larry Elikann).

9) CHÁ COM MUSSOLINI  

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A primeira vez em que vi esse filme, achei muito chato… Depois revi e fui prestando atenção nos detalhes, no cuidado com o cenário e com a reconstrução de época, além as atuações belíssimas (palmas para Maggie Smith!) e dos diálogos marcantes.

É um filme que vale a pena! A trama conta a história de Luca Innocenti, um menino que perdeu a mãe muito cedo e que não é reconhecido pelo pai (já que nasceu “fora do casamento”).

Lucas acaba sendo criado por sua babá Mary e ao longo dos anos, desenvolve um apreço pela arte (principalmente pela influencia de Elsa, uma americana colecionadora de quadros). As mulheres que o cercam vivem comentando sobre política, fazem críticas ferozes quanto a sociedade e debatem acerca da situação do país. (Filme de 2000, dirigido por Franco Zeffirelli.

10) UM SONHO POSSÍVEL 

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Dei uma pesquisada na internet e acho que esses três sites podem ajudar em boas dicas sobre filmes relacionados a esse tema:

* Filhos Adotivos

* Portal da Adoção

*Angaad (Associação Nacional dos Grupos de Apoio à adoção)