10 filmes para conhecer Patricia Clarkson

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Listas dão um trabalho da porra e é por isso que eu quase não as faço por aqui. Mas, fiz uma pesquisa pelo meu blog e vi que nunca escrevi nada consistente sobre a Patrícia Clarkson, que é uma atriz que eu adoro!

Outro dia quase tive um AVC quando entrei no meu Twitter e vi várias pessoas dizendo que só conheceram a Clarkson por causa de “Sharp Objects”, da HBO. É que ela é uma atriz de peso, com uns trabalhos incríveis e fiquei boba com a quantidade de gente que não a conhecia.

Bom… se você se encontra na situação que mencionei acima e se interessou pelo trabalho da Patrícia Clarkson, este é o post perfeito! Fiz uma lista com alguns filmes em que ela participa, que podem te ajudar bastante a conhecê-la um pouco mais. Veja só:

1 – Os intocáveis (1987)

“Vamos começar pelo começo”… tsc, tsc

Particularmente acho que a Patrícia possui filmes muito mais importantes e impactantes na carreira, mas me pareceu interessante mencionar este aqui como o número 1, pois foi o seu “primeiro passo” no mundo profissional da atuação, depois que ela se formou na famosa universidade Yale School of Drama.

**Ela, inclusive, fala bastante sobre isso em várias entrevistas. Pois conta que foi um choque quando recebeu o convite para participar da trama de um diretor tão conhecido.

O filme foi dirigido por Brian de Palma e possui a participação de atores de peso, como Kevin Costner e Andy Garcia. A história se passa em Chicago, nos anos 30, quando a Lei Seca ainda vigora e Al Capone e seus parceiros comandam o tráfico de bebidas na região. Para detê-lo, o agente Eliot Ness organiza uma ação policial com membros que considera incorruptíveis e o grupo acaba ganhando o nome de Os Intocáveis.

2 – Do jeito que ela é (2003)

Eu conheci a Patrícia Clarkson com esse filme e depois disso, nunca mais parei de seguí-la. Filmão! Sério  mesmo. Inclusive, ela recebeu uma indicação ao Oscar por este trabalho.

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Na trama, ela interpreta Joy, a mãe problemática de April (Katie Holmes), uma jovem que decidiu sair de casa por não se encaixar às regras. Joy, está extremamente fragilizada pelo tratamento de um câncer e bem desencantada com a vida.

A família, então, decide se reunir no Dia de Ação de Graças e April convida todos para passarem a data em seu apartamento.  Naturalmente, April imagina que eles não irão aceitar o convite… Mas, a mãe diz sim. E toda a família parte em uma viagem para visitar April. No caminho, redescobrem o sentido do perdão e da aceitação.

3 – Carrie, a estranha (2002)

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Sim! A Patrícia Clarkson já viveu a mãe da Carrie, a estranha nos cinemas. (E, vou confessar que essa é uma das minhas versões preferidas, depois da original). A história é bem conhecida, né? E, talvez não seja preciso dizer muito. Mas, o que eu acho mais legal dessa versão é que a atriz que interpreta a Carrie (Angela Bettis) é sensacional, e dá todo um tom de estranheza ao personagem de uma forma bem realística, digamos…

A trama conta a história de Carrie White, uma adolescente introvertida que sofre perseguições na escola e é reprimida pela mãe (uma religiosa extremista). Durante o colegial, Carrie passa por inúmeras situações constrangedoras e sofre  com o deboche dos colegas que não compreendem seu comportamento. Não bastasse a desconfortante situação, Carrie descobre que possui poderes telecinéticos.

4 – Dogville (2003)

Dogville

Esse filme é sensacional e espero, um dia, fazer uma publicação só pra ele.  Posso estar enganada, mas acho que Dogville, dirigido por Lars Von Trier, é um clássico contemporâneo que usa e abusa do experimentalismo. 

Protagonizado por Nicole Kidman e divido em dez partes, “Dogville” conta a história de Grace, uma mulher desconhecida que chega a uma pequena cidade e pede por abrigo. Grace, que foge de gângsters, aceita trabalhar para os moradores por duas semanas, até que eles decidam se ela pode ficar definitivamente ou não. O tempo vai passando e Grace, ao invés de ser bem tratada, passa a ser explorada pelos moradores. O que eles não sabem é que ela guarda um segredo que pode colocar todos em risco.

Na trama, Patrícia interpreta Vera, uma mulher com dois filhos… totalmente descompensada, com baixa-autoestima e imersa naquela comunidade cruel e conservadora.

5 – Longe do Paraíso (2003)

Longe do Paraíso

Outro dia estava pensando nesse filme, no quanto eu gosto dele e no quanto ele é lindo. Não bastasse ter uma bela fotografia, atuações maravilhosas, “Longe do Paraíso” (dirigido por Todd Haynes) apresenta uma história emocionante e complexa.

A trama se passa em 1957. Cathy Whitaker (Julianne Moore) é uma dona de casa que aparentemente leva uma vida perfeita. No entanto, seu marido, Frank (Dennis Quaid) esconde sua homossexualidade. Um dia, Cathy vai visitá-lo em seu escritório e o vê beijando outro homem. Abalada, Cathy se permite a entrar em outro realcionamento e se apaixona por Raymond (Dennis Haysbert), um jardineiro negro.

Sua proximidade com um homem negro levanta suspeitas da comunidade conservadora e ortodoxa em que vive, especialmente representada pela imagem de Eleanor (intrepretada pela Patrícia,  vizinha de Cathy).

*Moore (que, aliás, estava grávida), levou o Oscar e o Globo de Ouro na categoria de Melhor Atriz.

6 – A mentira (2010)

A mentira

O filme é uma releitura de “A Letra Escarlate” e, com  dinamicidade, conta a história de Olive Penderghast, uma menina que criou uma grande mentira e acabou perdendo o controle sobre ela. Olive, uma estudante do ensino médio, disse para a melhor amiga – Rhi (Alyson Michalka) que saiu com um rapaz durante o fim de semana, quando na verdade ficou em casa. Marianne (Amanda Bynes), a garota mais carola e caxias da escola, escuta a conversa e deduz que Olive não é mais virgem, espalhando a historia por todo o colégio.

O pequeno boato transforma-se em um gigante problema e coloca a reputação de Olive em jogo. Pouco tempo depois, seu amigo gay (que já não aguenta mais ser zuado pelos amigos) pede que Olive o ajude a perder a fama de afeminado. Olive topa ajudá-lo e finge transar com ele, fazendo com que todos pensem que ele é heterossexual. Outros garotos (também desajeitados) descobrem a farsa e pedem o mesmo favor a Olive, que assume a personalidade de “vadia” e aceita falar que dormiu com os garotos em troca de pequenos favores. 

Delícia de filme, muito diferente daquelas comédias adolescentes e bobas que a gente costuma assistir. É difícil imaginar outra atriz tão perfeita para o papel quanto Emma Stone, que dá um show de carisma. Patricia Clarkson e  Nick Penderghast estão hilários como os pais “moderninhos” da Olive.

7 – A Floresta (2006)

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Em “A Floresta”, Patrícia dá vida à uma vilã bem enigmática. O filme possui aquele toque de magia, fantasia e suspense, bem gostosinho de assistir (mas, sem muita grandiosidade).  Falburn é um colégio renomado só para meninas, localizado em uma floresta ( e, todas as noites, essa floresta ganha vida).

A trama conta a historia Heather, uma menina com a alma marcada que descobre um horrível segredo quando é enviada pra lá pela sua autoritária mãe e seu pai. Patrícia interpreta a diretora do colégio…

8 – Assumindo a direção (2014)

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Confesso que não achei esse filme “grandes coisas”, mas tá na Netflix, é de fácil acesso e tem a Patrícia Clarkson como protagonista. Além disso, tem uma história bem levinha de superação e de autoestima. O filme acompanha a história de Wendy (Clarkson), uma escritora solitária, que acaba de ser deixada pelo marido e que não vê a filha com frequência, já que ela estuda em Vermont.

Em um acaso de destino, ela aconhece Darwan (Ben Kingsley) um taxista (que também atua como instrutor de trânsito). Os dois começam a nutrir uma amizade inusitada, e Darwan ajuda a Wendy enfrentar um dos seus maiores medos: a dificuldade de dirigir.

9 – October Gale (2014)

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October Gale é um suspense interessante… mas, que não impressiona muito.  O filme conta a história de Helen, uma médica com cerca de cinquenta anos que acaba de perder o marido.

De luto, ela decide passar uma temporada em sua casa no lago, mas é surpreendida com a chegada de um homem baleado. Misterioso e envolvente, Will acaba conquistando Helen e ela, sem perceber, se envolve em uma teia de assassinato. O filme tem seus pontos positivos, principalmente as paisagens e a trilha sonora (que é linda!) …

10 – A espera de um Milagre (2000)

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Pois é! A Patricia chegou a participar desse grandioso filme, que foi um estrondo quando lançado. Na trama, ela interpreta Melinda, a esposa doente do capitão Warden (interpretado por James Cromwell), lembram?

A produção, lançada em 1999, foi dirigida e roteirizada por Frank Darabont e baseada no livro de Stephen King.  Tom Hanks dá a vida à Paul, um agente penitenciário que atua no corredor da morte, durante a Grande Depressão. Ele acaba presenciando acontecimentos sobrenaturais e de cura, o que faz com que ele se envolva diretamente na vida de um dos prisioneiros.

[Menção Honrosa]: Six Feet Under (ou A sete palmos)

Six feet Under - HBO

Para quem não sabe, Patrícia chegou a participar de Six Feet Under (serie premiadíssima da HBO) interpretando Sarah, a irmã da Ruth Fisher (Frances Conroy). Ela tem uma energia completamente diferente da irmã, gosta de  Tai-chi, feng-shui, poesia, é super viajada e descolada. A série tem uma pegada muito interessante, que une drama e humor negro, num cenário bem inusitado: a casa da família Fisher funciona como uma funerária. Trata-se de uma série fantástica, que vale a pena ser assistida.

E aí, gostou das minhas dicas? Tem algum filme que assistiu com a Patrícia Clarkson que você assistiu e eu não citei? Então, deixa um comentário.

Amor a toda prova

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Kathy Bates é uma das atrizes americanas que mais me inspira, eu sempre fico me perguntando sobre como ela conseguiu se sobressair num ambiente que valoriza tanto a magreza. Acho que não só o conseguiu por seu talento, identifico uma coragem e uma autenticidade na personalidade dela. Então eu sempre assisto seus filmes cheia de admiração e respeito e de certa forma, me emociono com os trabalhos mais singelos.  Amo mais ainda quando ela interpreta papéis de mulheres comuns, donas de casas desiludidas que sofrem uma reviravolta na vida, como nesse filme,  uma delícia de comédia! Acho que quando esses personagens são interpretados por um atriz como Bates, que foge dos esteriótipos, eles se tornam mais verossímeis.

Amor a toda prova é um filme descompromissado, engraçadinho e açucarado. Uma ótima opção quando não se tem nada para fazer ou quando se quer melhorar o astral. O filme conta a história de Grace, a fã número um do cantor Victor Fox. Ela vê seu mundo desmoronar quando ele é assassinado misteriosamente.  Grace não tem um casamento feliz e convive com sua nora, uma mulher extremamente inteligente e independente  que sofre inúmeros preconceitos pofilmes_9186_Amor a Toda Prova04r ser anã. As aventuras dessa mulher se iniciam quando ela resolve prestar suas condolências à família de Victor e sem querer descobre que o cantor assassinado era gay e que se esposo (mal humorado e depressivo) vive em sua casa.

Os dois se estranham de início, mas se comprometem a encontrar o responsável pelo assassinato de Victor. Daí começa uma jornada cheia de momentos engraçados e emocionantes, principalmente porque Grace tinha a imagem do artista, enquanto Dirk (o esposo de Victor) o conheceu como ser humano normal, cheio de defeitos como qualquer outra pessoa.  O jeitão do Victor Fox, interpretado por Jonathan Pryce me lembrou muito o Liberace, sabe? Eu achei sensacional.

American Horror Story: Freak Show!

Uma rápida releitura sobre o primeiro capítulo

A estreia de Freak Show retomou as minhas esperanças em relação à série, que na sua última temporada, me decepcionou um pouco…

rs_560x415-140908060653-1024.Jessica-Lange-American-Horror-Story-Freak-Show-JR-90814_copyO capítulo (‘Monsters Among Us’) valeu a longa espera e tenho certeza que Freak Show, se feita com a sapiência da segunda (Asylum), será uma das melhores.

Jessica Lange, em sua possível despedida, trouxe à tela uma odiosa (e ao mesmo tempo adorável) Elsa Mars, que faz de tudo para manter o seu show de horrores funcionando. O primeiro capítulo traz a dona do circo em plena decadência e em busca de freaks – é assim que ela acaba se deparando com as irmãs siamesas Bette e Dot.

Sarah Paulson, com toda sua dimensão dramática (já comprovada através da adorada e sofredora Lana Winters) encara o desafio de interpretar dois personagens tão diferentes e ao mesmo tempo, ‘inseparáveis’. Muitos caem na besteira de classificá-las como a irmã boa e a irmã ruim. Já no primeiro episódio constatamos que diferenciações maniqueístas não se encaixam bem em AHS.

tumblr_nd7nscGecv1tnko2io2_500Sou uma admiradora do Ryan Murphy, ele não tem medo de fazer um trabalho conceitual e experimentalista. Prova disso é a cena em que Elsa consegue adentrar o hospital e encontrar as gêmeas. Murphy utiliza uma técnica fincada no videoclipe e, através da divisão de janelas, permite que o espectador ‘veja’ com os olhos das irmãs, cada uma focando uma parte diferente da mesma cena.

Finalmente Evan Peters ganhou um papel de destaque, muito diferente do pífio personagem que lhe foi entregue na terceira temporada. Peters é ‘Jimmy’, o garoto lagosta e, mais uma vez, é um sucesso entre as mulheres. Seus dedos são uma ‘arma’ extremamente potente. Em Freak Show, Jimmy é filho de Ethel, a mulher barbada –  Kathy Bates, indiscutível.

Frances Conroy também merece menção. Na trama ela interpreta Glória e, mais uma vez, é inimiga da Jessica Lange. Em Freak Show, Conroy continua caricata, aqui dando alma a uma mulher rica que mima o filho em excesso… Com certeza os dois personagens prometem boas histórias.

tumblr_ndav5tiqAK1rg9n20o1_500Com diversas referências à Asylum, voltamos a ver a Pepper, agora com um companheiro – que ainda não descobrimos quem é (impossível não relacioná-los ao filme de 1932, de Tod Browning). Também temos novos atores/personagens como: Jyoti Amge (Petit) a menor mulher do mundo. Ryan ainda nos deleitou com pequenos documentários que contam a história de vida de alguns dos ‘freaks’.

Alguns atores ainda não apareceram e ao que tudo indica, estarão presentes no próximo episódio. Entre eles está a Desiree ( Angela Bassett), uma mulher que possui três seios. A outra é a Maggie Esmeralda (Emma Roberts) que irá adentrar o Circo de Horrores para investigar os Freaks.

Por último e não menos importante temos o Palhaço (o Twisted Clown), uma figura grotesca que deixará muitas pessoas sem dormir. Ainda há muito mistério que ronda o personagem, mas uma coisa está clara: ele é cruel e adora distribuir facadas por aí…

tumblr_nd0dzehuBO1s4jr0no1_500Freak Show é denso e tem uma pegada sexual  muito forte – me arrisco a dizer que até mais escancarada do que as primeiras. A perversão ultrapassa os diálogos e logo no primeiro episódio nos deparamos com uma chocante orgia sexual, envolvendo algumas estrelas do circo: inclusive a Pepper! Também há mais violência e um humor negro delicioso.

Há ainda o que se falar sobre a cena musical, onde Jessica Lange canta ‘Life of Mars’ (de David Bowie), mas gostaria de fazer uma publicação especial dedicada ao assunto… Desculpem-me pelo texto tão meia-boca, mas estou na correria- ao mesmo tempo, não poderia deixar de escrever sobre AHS, a minha série preferida.

 

American Horror Story Coven – e seus deslizes

Na ultima quarta-feira passada o último episódio de American Horror Story Coven foi ao ar. Assisti ao vivo, por stream, ao lado de vários fãs brasileiros da série que participam de um grupo no Facebook. Enquanto víamos, discutíamos alguns aspectos da trama e ficávamos divididos em torcidas, tentando adivinhar quem seria a próxima Suprema. Tirando os momentos gostosos, em que é delicioso conversar com um total desconhecido que divide os mesmos gostos e os mesmos ídolos que os seus, o último episódio me decepcionou bastante. Aliás, a temporada me decepcionou muito.

ImagemNão que eu queira tirar o mérito da série, que atualmente é a minha preferida. Já falei aqui no La Amora diversas vezes que sou fã do Ryan Murphy e admiro a coragem que ele tem de trazer temas tão complexos e audaciosos à tela. Também gosto muito do elenco, ainda mais o da terceira temporada, que foi reforçado com grandes nomes do cinema americano (como Angela Bassett, Kathy Bates, Patti Lupone e Gabourey Sidibie). Apesar de ser uma grande fã de AHS, há de convir que alguns erros e exageros foram cometidos ao longo da temporada e que esses pequenos deslizes comprometeram a qualidade da história.

 Muitos personagens, plots em aberto

Coven começou super bem, com um primeiro episódio de dar nervos e deixar os pelinhos do braço arrepiados. Ao longo do tempo, a trama foi esfriando e parece que a narrativa não deu conta de tantos plots secundários. Uma das coisas mais incômodas foi o desperdício das participações especiais: a começar por Patti Lupone que em Coven, encarnou Joan Ramsey (a vizinha religiosa das bruxas). Em entrevistas, Murphy disse exaustivamente que Joan guardava um segredo obscuro que iria surpreender o público. Em certo momento eu cheguei a pensar que ela seria uma bruxa, até descobrir que Joan, na verdade, tinha uma mania obsessiva por limpeza (tão obsessiva que chegava ao ponto de obrigar o filho a se limpar internamente através do ânus).

Outro personagem completamente esquecido foi o Minotauro. Em princípio, Marie não conseguia se desvencilhar da ideia de ter o amante assassinado e chegou a travar uma batalha por causa dele, jurando se vingar de Fiona e de Delphine. Aos poucos a história do Minotauro foi sumindo e nem sequer comentou-se o fato do Minotauro ter transado com a Queenie.

O mesmo aconteceu com Spalding, o mordomo da escola, que aos poucos foi esquecido… até se tornar desnecessário. Ninguém sentiu falta de Spalding, ninguém foi atrás da Zoe para tirar satisfações por tê-lo assassinado. Se Spalding estava morto, como conseguiu roubar o bebê? Aliás, o que foi feito do bebê? Ninguém se espantou com o fato dele guardar inúmeras bonecas assustadoras em seu quarto? Spalding se tornou um personagem “tapa buracos” e só aparecia quando era conveniente para a trama.

A imortalidade de Delphine não foi explicada. Descobrimos que Marie se manteve viva por causa de um acordo feito com o Papa Legba (coisa que Fiona não conseguiu por não ter alma). Mas e Delphine? Ela também vendeu a alma para o diabo?

Alexandra Breckenridge (que interpretou a Moira jovem na primeira temporada) ficou na promessa,  também desperdiçada, com uma aparição pequena e sem importância. Em falar em aparições sem importância… os Zumbis foram mesmo necessários? (ou puro fogo de palha?)

P.S: Kyle assassinou Madson, mas… POR QUÊ DIABOS ELA NÃO SE DEFENDEU COM SEUS PODERES?

Morte e Ressurreição, uma verdadeira dança das cadeiras

burn-witch-burnSem dúvidas, o aspecto mais irritante em Coven foi o excesso de mortes e ressurreições.  Murphy disse que uma das coisas que mais lhe agradava na terceira temporada era poder matar os personagens com a certeza de trazê-los de volta. No início as mortes causavam o efeito desejado: ficávamos assustados e tristes, achávamos que os personagens tinham morrido mesmo. Aos poucos, essa sensação perdeu o sentido e ficou cansativa – praticamente todos eles foram trazidos de volta a vida (e morreram e ressuscitaram e morreram e ressuscitaram outras vezes mais).

Aliás, o fato da Myrtle pedir para morrer queimada no último episódio me deixou muitíssimo incomodada, não bastasse isso, todo seu sofrimento foi assistido por Cordélia (que afirmou diversas vezes que a considerava como mãe). Pouco plausível.

O Confronto entre Fiona e Marie Laveau não aconteceu

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Outra coisa brochante em Coven foi o fato das bruxas, apesar de dotadas de poder, não os demonstrarem em totalidade. Esse aspecto – que até mudou um pouco no último capítulo – causou uma quebra de expectativas e deixou a trama visualmente mais pobre. Vimos alguns personagens voando, vimos sangue, vimos sessões de voodoo… não mais do que isso, o que é uma pena. O fato da inimizade entre Fiona e Marie perdurar por tanto tempo (e dessa relação ficar mais tensa a cada episódio) poderia ser melhor explorando em um embate entre as duas, o que nunca aconteceu. Ryan Murphy perdeu a oportunidade.

De acordo com a trama, o acordo de paz entre as bruxas praticantes de Voodoo e as bruxas do Coven foi desfeito no momento em que trouxeram Delphine de volta a vida. Pouco tempo depois, Fiona mandou a cabeça do Minotauro (amante de Marie) em uma caixa de papelão, acabando de vez com qualquer possibilidade de trégua.  Toda a tensão foi desfeita quando os caçadores (contratados por Marie) começaram a aniquilá-las sem qualquer critério. Marie ficou enfraquecida e foi pedir asilo na casa da maior inimiga.

Muitos fãs se dividiram em times, uns acreditavam que a Fiona era mais forte, outros que a Marie era mais forte. A questão não é essa (apesar de ser divertidíssima)… o fato é que o “possível” acerto de contas” entre as duas seria o climax da trama (e provavelmente mais interessante do que a revelação  da Suprema.).

Evan Peters, uma terrível releitura do monstro de Frankenstein

Assistir Evan Peters em Coven é uma tortura, não por causa do seu desempenho como ator, mas pelo espaço que deram pra ele na série. Ao criar Kyle, Murphy queria fazer uma releitura do clássico Frankenstein, por isso as partes do corpo separadas e posteriormente, construídas com restos mortais. O desafio de Peters era se expressar sem palavras, realizar um trabalho corporal  e ser convincente. O situação era trabalhosa, tão trabalhosa quanto a função desempenhada por Sarah Paulson, que realmente teve os olhos cegados.

American Horror Story Coven AHS Evan Peters Kyle S03E01Kyle era um personagem com muito potencial, poderia não só ser usado como a peça chave da inimizade entre Zoe e Madson, mas também mostrar ao mundo exterior, como prova física, o poder das bruxas. Ironicamente, Kyle só proferiu  sua primeira palavra (como “monstro”) no sétimo episódio, mas aí a trama já estava bem avançada. E quando eu digo palavra, é isso mesmo, ele mal construía frases ou dialogava com os moradores da casa, não fosse Fiona resolver seu problema, lá pelas tantas…

Kyle era um joguete nas mãos das bruxas, servia tanto para experimentos quanto para atender aos desejos sexuais da Madson e da Zoe. O mais frustrante é que reduziram Evan Peters a um mero coadjuvante, seu personagem, no fim das contas, veio para substituir o papel do Spalding e passou a ser o mordomo do colégio.

Fiona Goode, um personagem contraditório

Não há dúvidas quanto ao destaque creditado à Jessica Lange na série, Lange é um dos atrativos de AHS e recebe todas os holofotes possíveis. Gosto muito da atriz, quem lê o La Amora sabe disso, mas acho que Fiona foi um personagem  superestimado e bem inferior aos outros interpretados por ela nas temporadas anteriores.

Desde o início de American Horror Story, Ryan Murphy demonstra uma preocupação em trazer os “dois” lados do ser humano a tona. Seus personagens não são quadrados, pelo contrário, estão aí exposto a diversos dilemas existenciais, a fraquezas e a falhas de caráter. Em Fiona isso não ficou muito claro, o último capítulo não foi suficiente para humanizá-la. Apesar de várias tentavas, a química entre Fiona e Cordélia não foi convincente. Sabíamos que existia um rancor ( e um amor ) enorme ali, mas não conseguíamos senti-lo, algo não foi bem executado.

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Um dos aspectos que mais me incomodou no personagem foi o seu câncer. Assim como foi feito com o Spalding, a doença de Fiona era apenas artifício usado quando era conveniente a trama. Às vezes a Suprema aparecia enfraquecida, no hospital, sem cabelo e momentos depois, já estava linda e implacável. O fato da Fiona fazer mal a outras bruxas (ser uma assassina fria e cruel) e passar completamente despercebida também foi bem incomodo, ninguém se deu conta de que ela forjou as provas em relação a Myrtle e a mandou para a fogueira injustamente?

Enquanto a redenção da Sister Judy foi plausível, a da Fiona foi bastante questionável. Se Fiona não vendeu a alma para o Papa Legba, por quê o encontrou no inferno? Se ela amava o Axeman, passar a eternidade com ele não foi tão ruim assim. Se ela sabia que a Cordélia era a nove suprema (e via a própria morte no rosto da filha) por quê não revelou o segredo e por que tentou matar a Madson?

Afinal, Ryan Murphy… arregou?

Escolher “Bruxaria” como tema principal da terceira temporada foi uma jogada arriscada, quase como uma faca de dois gumes.  Bruxas, assim como vampiros é um assunto exaustivamente explorado por filmes e por programas de TV e, ainda que cada releitura apresente certa originalidade, a essência é sempre a mesma.

Murphy trouxe à tona um diferencial: explorou as práticas de voodoo como ninguém o fez antes, não de forma tão massificada ou palatável. Também soube trabalhar com a ausência retilínea do tempo, não escorregou nesse aspecto e até que construiu um roteiro plausível quanto os segredos sobre a imortalidade.

Coven tem o brilho que Asylum não tinha (inclusive esteticamente), foi uma temporada leve, jovem e bem humorada, talvez por isso tenha recebido tanta audiência (a maior de toda a série).  No entanto, mesmo explorando temas audaciosos – como sexo grupal, sadomasoquismo e misticismo – AHS regrediu ao não confrontar esses temas com coragem. Não com a coragem que existia em Asylum. A série deu um passo atrás e há uma justificativa para isso.

CovenEm entrevista Jessica Lange (que, de certa forma, atua como co-autora da série – já que participa das reuniões de criação, sabe e interfere no destino dos personagens), disse que os roteiristas mergulhavam em um poço fundo e escuro demais quando criaram Asylum.  Posteriormente, Murphy afirmou que a academia era composta por pessoas “mais velhas” que não entendiam nem aceitavam certas situações. De fato, apesar de receber inúmeras indicações, AHS voltava pra casa de mãos vazias.

Trazer humor e romance para a série é uma estratégia, histórias mais simples  e “bonitinhas” – ainda que com temas complexos – VENDEM MAIS. Tanto que a quarta temporada terá exatamente a mesma fórmula.  Ainda que Murphy mostre-se como um escritor audacioso e desafiador, ele (e os criadores da série, é claro) possui um compromisso com o canal: quanto maior o publico, melhor e se as histórias forem mais fáceis de entender, melhor ainda.

Lost Crossing

 Não tinha planejado essa publicação e também não queria remendar o último post que fiz sobre The Walking Dead, mas acabo de descobrir que a Melissa Mcbride me segue no Twitter e isso me deixou bastante entusiasmada. Como disse anteriormente, estou encantada pela atriz e por seus cabelos curtos. Em 2007, Melissa participou de um média-metragem chamado “Lost Crossing” – algo como: Viagem perdida ou Travessia perdida. O filme, produzido pela BlueLantern Films tem  trinta e três minutos e possui uma trama bem interessante.

Marie (Carrie-Rose Menocal) é uma menina de quinze anos que fugiu de casa. O ônibus em que se encontra quebra e ela se vê obrigada a esperar o concerto. Nesse meio tempo, a garota conhece outra passageira: Sheila (Mcbride) que sugere que as duas dividem um quarto de hotel até conseguirem seguir viagem. Inicialmente, elas constroem uma relação amistosa, até que Sheila revela um antigo segredo e começa a demonstrar um comportamento obsessivo.

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É estranho, mas esse pequeno filme de apenas trinta minutos me remeteu a tantas coisas, a tantas músicas, livros e personagens que eu acho que poderia ficar até amanhã escrevendo sobre ele. Primeiro porque a Melissa Mcbride está fantástica, ela carrega o filme nas costas e possui uma interpretação muito densa. Segundo porque o tema, apesar de uma rápida abordagem do filme, abre caminho para discussões mais profundas.

Marie e Sheila vão a um supermercado e um homem com quem tinham se desentendido anteriormente as ameaça. Sheila bate em si mesma e ele afirma: “Você é uma vadia louca!” e Sheila responde: “Eu te disse!”.  Há algo que nós é confidenciado nesse instante. Não só pela cena, pelo diálogo, mas pela trilha sonora. Depois de jogarem boliche, Sheila diz a Marie que compreende o porquê ela fugiu de casa e diz que passou pela mesma coisa, que sofreu abusos sexuais do pai quando tinha doze anos e que a mãe foi relapsa.

Quando Marie descobre um remédio controlado na bolsa de Sheila e percebe onde se meteu, ela tenta ir embora, mas já é tarde. E é aí que Melissa Mcbride se transforma (na cena seguinte em que Sheila não encontra seus remédios) ela aparece com os olhos manchados de maquiagem, com uma feição inquieta, assustadora. [Eu não sou nenhuma estudiosa de comportamentos ou de doenças mentais, mas acho que impressionante o preconceito – e a falta de conhecimento que existe sobre o tema.] Marie encontra uma foto antiga de Sheila com a filha e a imagem é até um pouco perturbadora: Onde está essa menina? O que aconteceu com ela?

Quando Sheila senta na cama e não consegue se mover, de tanto chorar, senti a aflição daquela mulher que tenta cuidar de uma criança, quando não consegue cuidar nem de si mesma. É como se ela se perguntasse: “O quê estou fazendo comigo”? Quem sou eu? Por que eu sou assim? ’ Depois eu fiquei me questionando, será que eu estou viajando demais? Isso se deu em apenas uma cena e a personagem sequer falou alguma coisa. Acabei me lembrando de um texto que li a poucos dias do Ricardo Costa onde ele diz o seguinte:

“Na narrativa, vazios e silêncios são signos, em elipse, de sentidos harmônicos. Fazem parte da música da imagem, mesmo quando se fala de cinema mudo. Há de fato silêncios que falam, tal como os vazios criados numa sequência de imagens. Neles vibram, como numa caixa de ressonância, sonoridades e sentidos de determinadas palavras, neles reverberam sinais e formas de certas imagens. Imagens ou palavras articuladas são o fio que nos conduz. Os silêncios que elas criam são o leito que nos embala. De uma maneira ou de outra, um filme é sempre quadro de melodia, filme mudo e partitura.”

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Sheila começa a se aproximar da garota e há algo até “sexual” entre elas, como se Sheila estivesse atraída pela menina. Marie promete não abandonar Sheila, mas assim que ela adormece a garota vai embora. Sheila se vê sozinha novamente e enquanto está sentada em uma estação, repara em uma pequena menininha. Sheila nunca vai parar. Ela se vê naquelas garotas, é como se fosse um reflexo do que ela foi quando pequena. Ao mesmo tempo ela tem um instinto, como se precisasse protegê-las, como se não pudesse ficar sozinha e provavelmente lembra da filha – que deve ter morrido ou algo do tipo.

A personagem de Melissa me lembrou muito, muito mesmo “Atração Fatal” e logo  me remeteu a Alex Forrest. No filme (de 1987) Glenn interpreta uma executiva emocionalmente desequilibrada que começa a ter um caso com um homem casado (interpretado por Michael Douglas) e que faz de tudo para participar da vida dele: custe o que custar. O que era para ser um caso extraconjugal qualquer acaba se tornando um pesadelo, Alex persegue a mulher do cara, sequestra a filha dele e provoca situações que se tornaram antológicas no cinema americano– Esse é um filme muito bacana e eu espero poder escrever sobre ele no LA AMORA  um dia.

Glenn Close

Sou apaixonada com esse filme e me lembro de ter assistido em um dos extras do DVD uma entrevista em que a Glenn Close dizia que não se sentiu a vontade com o final da personagem. Em principio, Alex cometeria suicídio, mas parece que a ideia não agradou ao público e ela acaba sendo assassinada. Na entrevista Glenn passa bastante tempo discutindo a possibilidade de  que Alex tenha sofrido abusos sexuais quando criança.

Glenn é praticamente uma militante e há muito anos luta contra os estigmas sobre as doenças mentais – ela possui uma fundação chamada “Bring Change 2 Mind”, participa de inúmeras palestras, projetos de incentivo à informação e tem como exemplo a própria família que durante gerações apresentaram doenças mentais como bipolaridade e esquizofrenia. (Leia mais sobre o trabalho dela nesse link: Nucleo Tavola)

Como disse, o filme me remeteu a outros personagens e esses três são especiais – ficam como dica para quem se interessou no assunto e gosta do tema:

* Louca Obsessão é outro clássico do cinema americano. Produzido em 1990, o filme – baseado em um livro de Stephen King – conta a história de Paul Sheldon, um escritor que sofre um acidente de carro e é socorrido pela enfermeira Annie (Kathy Bates) que diz ser sua fã numero um. Annie cuida de Paul e em agradecimento, ele permite que ela leia seu último livro (que se não me engano, ainda não tinha sido lançado) onde a personagem principal – e favorita de Annie – morre. A enfermeira vai a loucura, fica revoltada e tenta se vingar do escritor.

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* A professora de piano é um filme de 2000, dirigido por Michael Haneke – só pra constar, sou alucinada nele! A trama conta a historia de Erika Kohut (Isabelle Huppert) uma professora que trabalha no Conservatório de Viena. Ela possui um comportamento ortodoxo e aos quarenta anos, ainda vive com a mãe (Annie Girardot). Quando não está dando aulas, Érika gosta de frequentar cinemas pornôs e peep-shows. Ela conhece Walter Klemmer (Benoit Magimel) e acaba se relacionando com ele, mas o envolvimento dos dois sai do controle quando Erika começa a sugerir jogos sádicos e perversos.

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* Uma Rua Chamada Pecado: Clássico, clássico, clássico de 1951 – baseado na obra de  Tenesse Williams. O filme conta a história de Blanche Dubois  (Vivien Leigh), uma mulher neurótica que vai visitar a sua irmã grávida Stela (Kim Hunter) em Nova Orleans e acaba não se entendendo com o cunhado Stanley Kowalski (Marlon Brando), um homem com comportamento questionável e abusivo que lhe causa repulsa.  – Ok, esse resumo está pessimo, o filme é muito, MUITO mais do que isso!

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Bom, eu sei que eu me alonguei muito nessa publicação, mas não consegui resistir. O curta é muito interessante e por sorte, ele está disponível na internet. Deixo o link do vídeo de “Lost Crossing” abaixo:

Fearful Pranks Ensue – 3×04

Estou com esse texto há dias no meu computador, mas demorei muito para publicá-lo. O fato é que eu queria ter assistido o episódio mais uma vez para ter certeza que captei todos os detalhes. Intitulado “Fearful Pranks Ensue”, o 3×04 foi – a meu ver – o episódio mais quente da temporada (até agora, né?). Há inúmeras reviravoltas, várias revelações e situações que me deixaram de queixo caído. Pra completar, a rivalidade entre Marie e Fiona ficou ainda mais acirrada.

American Horror Story

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O episódio inicia-se em 1961 com um crime, no mínimo, revoltante: um garotinho negro foi perseguido e enforcado por três homens brancos. O menino era filho de uma das funcionárias da Marie Laveau que ao descobrir o que se passou, fez um ritual de voodoo e levantou mortos do túmulo. Os zumbis foram atrás dos assassinos e os despedaçaram até a morte. Já no presente, descobrimos o grotesco hábito de Spalding: que coleciona bonecas assustadoras. Temos, nesse episódio, a visão de Spalding sobre a morte de Madson e entendemos melhor sobre como ele se empenhou a ajudar Fiona a escondê-la.

AHS COVEN

AHS COVEN

Fiona escuta um barulho estranho do lado de fora da casa e encontra Queenie machucada. Queenie diz que tentou se livrar do Minotauro, mas que acabou sendo ferida por ele. Fiona a leva para dentro da casa, acorda Cordélia e pede por ajuda. Os medicamentos de Cordélia não funcionam e Queenie acaba morrendo, Fiona logo intervém e a ressuscita. Fiona entra em seu quarto, exausta depois de ressuscitar Queenie e se depara com Madame LaLaurie muito assustada. LaLaurie explica que o Minotauro estava atrás dela e que Queenie a salvou.  Do outro lado da cidade, Marie está em seu salão de beleza e recebe uma caixa estranha. Quando abre se depara com a cabeça do Minotauro – que a Fiona matou – e fica enfurecida.

DOIS

AHS COVEN

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AHS

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Zoe, ainda aterrorizada pelo assassinato que Kyle cometeu, promete tirá-lo da casa. Enquanto prepara a comida, avista um veneno para ratos – parece que ela tinha a intenção de matá-lo. Quando vai lhe entregar o prato de comida, percebe que Kyle desapareceu.

Marie planeja a sua vingança e afirma que a trégua entre as bruxas terminou. Ela relembra o trato que fez com a antiga suprema, ‘nenhum lado cruzaria o lado do outro assim derramariam menos sangue’. (…) “mas a trégua acabou, se nós não lutarmos não podemos em nossas camas e esperar pela morte, porque é isso que está em jogo. E eu não tenho tempo pra discutir com você. Ou você está comigo ou está contra mim. E se for a última opção, é melhor ficar fora do meu caminho.”

Enquanto Cordélia fica em casa cuidando da Queenie, seu marido se encontra com a amante (a linda da Alexandra Breckenridge está de volta!). Os dois transam e logo depois ele o mata, com um tiro na cabeça! – alguém mais se lembrou da primeira temporada?

Kyle

Zoe

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AHS COVEN

Nan, depois de não ouvir mais os pensamentos de Madson, conclui que ela está morta e chama o conselho. Eles vão até a escola para investigar o que aconteceu com Madson e acabam se deparando com Queenie machucada. A presença do conselho traz importantes revelações sobre o passado e nos ajuda a entender o porquê da  rivalidade entre Fiona e Myrtle Snow.

Em 1971, quando Fiona foi nomeada a Suprema, Myrtle sentia que algo estava errado – e deduzia que Fiona havia assassinado a velha suprema. Ela convocou o conselho e pediu que eles realizem uma investigação. Myrtle também fez uma ‘magia’ para que Spalding não conseguisse mentir, assim ele iria revelar o que de fato aconteceu. Ao descobrir sobre a magia, Spalding chama Fiona e conta que sempre a amou, depois: corta a própria língua.

Já no presente: Myrtle ainda não engoliu o fato de Fiona ser a suprema, ela pede que Spalding escreve em um papel o nome da bruxa que foi a responsável por cortar a sua língua. Surpreendentemente, Spalding escreve: Myrtle Snow. Chocada, Myrtle acusa Fiona de matar Madson e Cordélia a interrompe e diz que isso não seria possível, porque Madson tinha problemas cardíacos.

AHS

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Marie faz uma sessão de voodoo e levanta alguns mortos que vão até a escola – provavelmente atrás da Fiona – um dos zumbis é a filha da Madame Lalaurie. Fiona e Cordélia vão a um bar conversar, Cordélia se ausenta e vai ao banheiro, de repente, uma pessoa de capuz joga algo em seus olhos (acho que era ácido). Spalding aparece vestidos em roupas muito estranhas e depois, vemos em seu quarto (junto a bonecas) o corpo de Madson!

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Download:

http://uploaded.net/file/wknoly4u/BaixandoFacil.com_American.Horror.Story.S03E04.rmvb

Promo do próximo episódio:

The Replacements – 3×03

O terceiro episódio de American Horror Story me surpreendeu.  Como disse anteriormente, achei o segundo episódio fraco e não tive paciência de revê-lo. Li várias matérias e entrevistas sobre a série durante a semana e em uma delas, Jessica Lange afirmou que a quarta temporada será a sua última participação em AHS (e que pretende fazer um ou dois filmes antes de se aposentar). Lange chama atenção para um aspecto: a protagonização feminina em Coven [os únicos “homens” que apareceram – até agora – não falam].

Ela também evidenciou um aspecto que resume bem o que acontece no terceiro episódio: Fiona percebe a sua decadência e faz de tudo para se manter no poder. De fato, um dos grandes méritos do Ryan Murphy é fazer aflorar o lado ‘humano’ dos seus personagens. Se você gosta de AHS e pretende assistir o episódio, não leia o texto porque é um pequeno resumo do que aconteceu e “contém spoilers”.

Jessica Lange

O episódio inicia-se com Fiona em uma situação completamente distorcida de tudo o que ela tenta transparecer, ela está frágil e mistura medicamentos com bebidas. Através de um flashback (que se passa em New Orleans, 1971) ela se lembra de como se tornou a mais poderosa das bruxas.

Em um encontro com a sua mentora (na época, a suprema), a jovem Fiona conta que sente que seus poderes estão crescendo e se manifestando de várias formas. Fiona afirma que será a próxima suprema e sua mentora tenta dissuadi-la. Fiona descobre que sua mentora está com diabetes, um sinal de que logo será substituída. “Eles dizem que quando a nova suprema começa a florescer, a velha suprema começa a decair”.  Fiona mata a velha suprema com um corte na garganta, a situação é testemunhada por Spalding, o mordomo.

Já nos tempos atuais: Fiona percebe que não chama mais atenção dos homens como antigamente, ela está com problemas de saúde e não consegue encontrar a fórmula da vida eterna.

Coven

Coven

Jessica Lange Coven

Zoe vai até a casa da mãe de Kyle e descobre que ela está sofrendo muito pela falta do filho. A mãe de Kyle chegou revelar que quase tentou o autoextermínio, ela também contou que a morte do pai de Kyle foi muito pesarosa para os dois e que desde então, Kyle assumiu diversas responsabilidades na casa.  Em outro cenário, acompanhamos a chegada de Joan Ramsey (uma religiosa fervorosa) e seu filho – que chama a atenção das meninas, principalmente de Madson.

Taissa Farmiga

Madame LaLaurie chora ao descobrir que o atual presidente dos EUA é negro e Fiona lhe diz que a partir de agora, ela será a nova empregada da casa. Apesar de se sentir humilhada, Lalaurie obedece à ordem de Fiona (principalmente porque não deseja ser enterrada). No entanto, Lalaurie se nega a servir Queenie e Fiona que “odeia racistas”, afirma que ela será a escrava pessoal da Queenie e terá que fazer todas as suas vontades.

Kathy Bates Jessica Lange

Jessica Lange Coven

Zoe vai até a casa de Misty Day buscar Kyle. Misty que ficou amiga de Kyle nega-se a deixá-lo ir [parece que ela tem ciúmes da Zoe], mas Zoe insiste que ele precisa voltar para a mãe que está sofrendo a sua falta. Misty não gosta da situação, mas concorda com Zoe e a faz prometer voltar.  Madson e Nan vão visitar o filho de Joan Ramsey e Joan percebe que há algo errado com as meninas. Madson queima suas cortinas e ‘acidentalmente’ faz com que uma faca voe até a parede.

Joan procura Fiona e diz que se as meninas entrarem em sua casa novamente ela irá processá-la, Fiona não se intimida mas começa a duvidar que Madson é a nova suprema e fará de tudo para impedi-la.

Lily Rabe Evan Peters

Lily Rabe

Zoe entrega Kyle para sua mãe, mas ele está diferente: além de não falar, está cheio de cicatrizes pelo corpo. Depois de deixá-lo lá, temos a inusitada revelação: a mãe de Kyle abusa sexualmente dele.  Cordélia procura Marie Laveau e pede que ela a ajude a engravidar. Primeiro Laveau cobra um preço caríssimo e Cordélia diz que fará de tudo para conseguir a quantia. Depois Laveau zomba de Cordélia e diz que não faria esse trabalho por nenhum dinheiro já que  ela é filha de sua maior inimiga: Fiona. [Cordélia, completamente humilhada, descobre que Fiona encontrou com Laveau e fez renascer uma antiga inimizade].

Angel Basset

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A mãe do Kyle liga para Zoe pedindo ajuda, ela percebe que há lago muito errado com o filho. Zoe vai ao seu encontro, mas é tarde demais: Kyle a matou. Madame Lalaurie e Queenie são surpreendidas pelo Minotauro, Lalaurie (que sabe que o bicho está atrás dela a mando de Laveau) implora ajuda a Queenie. Surpreendentemente, Queenie vai ao encontro do Minotauro e faz sexo com ele!! (parece que ele, de alguma forma, a machuca).

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Por fim, Fiona se aproxima de Madson e finge que irá ensiná-la a usar seus poderes. As duas saem juntas, jogam sinuca e bebem durante toda a noite. Quando chegam a escola, Fiona conta como se tornou suprema e diz a Madson que, provavelmente, ela será sua substituta. Fiona revela que tem câncer, lhe dá uma faca e pede que Madson a mate. Madson nega-se, então Fiona pega e faca e mata a Madson!!! Como no começo do episódio, Spalding testemunha o assassinato e se compromete a dar sumiço no corpo.

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The Replacements – 3×03

Download:

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Legendas: http://insubs.com/?legenda=3854

Promo do próximo episódio:

Bitchcraft – 3×01

American Horror Story Coven estreou ontem em grande estilo. A verdade é que o primeiro episódio foi, sem dúvidas, um dos mais dinâmicos se comparado com as últimas temporadas. Como sou viciada, já assisti e fiz download do episódio poucos minutos depois, tomo a liberdade de fazer um pequeno resumo do capítulo (e, se você não gosta de Spoiler, por favor nem comece a ler!). [E você vai reparar que o texto é mesmo um resumo e não uma resenha. São 3 horas da manhã agora e eu não tive tempo de digerir tudo, a impressão que tenho é que dessa vez, AHS vai centrar muito nas relações entre ”mãe e filha”, na figura feminina e vai usar e abusar do sarcasmo, do deboche…]

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O primeiro episódio, intitulado Bitchcraft, se inicia em 1834 – a terrível Madame LaLurie (Kathy Bates) apresenta suas filhas em um encontro social e logo depois, se banha sangue. Lalurie descobre que uma de suas filhas se envolveu com um escravo e para castigá-lo, afirma que ele a estuprou. Não bastasse, ela o leva a um calabouço onde lhe prende, retira seus órgãos e lhe obriga a usar uma máscara de Minotauro. Enquanto acompanhamos o pesadelo do escravo, vemos outros em situações parecidas (ou piores!).

A história muda de tempo e ambiente. Acompanhamos Zoe (Taissa Farmiga) e seu namorado que vão fazer sexo pela primeira vez. Zoe, acidentalmente, mata seu namorado com sua vagina e recebe a notícia, através de sua mãe, que é uma bruxa e que será encaminhada a escola “Miss Robichaux”. Ao chegar, Zoe tem um desagradável encontro com as colegas de turma, as três (Queenie, Madson e Nan) fingem que vão matá-la. Depois da brincadeira, a professora da escola se apresenta: Cordelia Foxx (Sarah Paulson). Ela afirma que quer ensinar as meninas como controlar seus poderes e antes de qualquer coisa, a sobreviver. Cordelia conta para as meninas o caso de Misty Day, uma bruxa que não conseguiu se defender e acabou queimada.

Lily Rabe- American horror Story

Lily RAbe- American Horror Story

Pouco tempo depois, conhecemos Fiona (Jessica Lange). Fiona – que é a suprema, ou seja, a mais poderosa das bruxas e a que possui todos os poderes – encontra-se com um médico para pedir que ele lhe dê um remédio para deixá-la mais jovem. Tempos depois a acompanhamos em seu apartamento, onde ela se droga. Fiona é visitada pelo médico e enlouquecida de raiva (porque os remédios que ele lhe deu não fizeram efeito), o beija e suga a sua juventude. [Aliás, o nome do episódio Bitchcraft é justamente um prelúdio do que acontece com ela, que percebe que não é mais jovem e que provavelmente, será sucedida].

Na escola, as meninas – enquanto jantam – comentam sobre os seus poderes. Madson (Emma Roberts) conta que é uma atriz de cinema e que chegou a matar um homem. Queenie (Gabourey Sidibe) é como se fosse uma boneca Voodoo de verdade e Nan, consegue ler pensamentos. Na escola, há um estranho e enigmático mordomo, que é mudo.

Jessica Lange

Jessica Lange - Fiona

Jessica Lange, Fiona

Fiona vai até a escola e enfrenta a filha, Cordélia. Ela quer ensinar as alunas a lutar e prepará-las para um combate. Ao contrário da mãe, Cordélia (obedecendo ao Conselho das Bruxas) acredita que as meninas precisam aprender a controlar seus poderes e viver pacificamente. Cordélia pede que a mãe se afaste e afirma que ela é indesejada naquele lugar, em contrapartida, Fiona traz suas malas e diz que não sairá dali.

Zoe e Madson vão a uma festa. Zoe conhece Kyle Spencer (Evan Peters) e os dois se apaixonam ‘a primeira vista’. Enquanto isso, Madson é drogada por um dos atletas (amigos de Kyle) e é estuprada por um grupo de rapazes. Zoe percebe o sumiço de Madson e vai a procura dela, quando chega ao quarto a encontra praticamente desacordada. Kyle, que também testemunha a situação, briga com os amigos e acaba sendo espancado. Os rapazes tentam fugir no ônibus mas Madson vai atrás deles e provoca um acidente – matando todos, inclusive Kyle.

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Evan Peters - Coven

No outro dia, a notícia da morte dos atletas invade o noticiário – Zoe e Madson temem ser descobertas. As alunas se encontram pela primeira vez com Fiona que pede que elas se vistam de preto e as leva para passear pela cidade. Nan é atraída por um museu, quando entram, as bruxas descobrem que estão na casa de Madame LaLurie. Nan e Fiona, através da ‘força do pensamento’ deixam subentendido que Lalurie ainda encontra-se na casa.

Lalurie foi enterrada viva por Marie Laveau (Angela Bassett), uma das mais poderosas rainhas do Voodoo. Descobrimos que Laveau enterrou Madame Lalurie viva, porque ela torturou seu amante (aquele, com cabeça de minotauro). Zoe, vai até o hospital e mata (com sua vagina), um dos homens que estuprou Madson.

Dias depois, Fiona volta a casa de Lalurie e a desenterra.

Jessica Lange - American Horror Story Coven

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Angela Bassett

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Kathy Bates

Links para download do episódio (American Horror Story Coven, 3ª temporada)

* Legendado e em RMVB

Opção 1)
http://usefile.com/sux7xc5tm7b2/AHS-3×01-Legendado.rmvb.html
Opção 2)
http://fileom.com/4hk00kvvouk8/AHS-3×01-Legendado.rmvb.html

Via Torrent: http://bit.ly/1fkGxTU

Bitshare: http://bit.ly/17ppmYf

Rapidgator: http://bit.ly/1fkLsnI

Ryushare: http://bit.ly/1ea65A1

A força da amizade

A Força da Amizade

Li várias críticas negativas sobre esse filme e muitas delas são válidas. Apesar de trazer velhos clichês dos road movies, A força da amizade oferece uma trama agradável, com boas atuações e uma bela fotografia. De fato, aquela história de personagens que recebem lições de vida através de uma viajem não é uma novidade no cinema e a direção de Christopher N. Rowley (aliás, sua estreia) é um pouco imprecisa. É difícil não fazer uma comparação ao clássico ‘Thelma e Louise’ de Ridley Scott. As paisagens, os personagens femininos e até o figurino nos leva a lembrar dele (A Força da amizade chegou a ser apelidado de ‘Thelma e Louise na menopausa‘). Apesar de todas as contradições, Jessica Lange, Kathy Bates e Joan Allen apresentam uma boa química e são o que há de mais convidativo no filme.

Na trama, Jessica Lange interpreta Arvila Holden, uma mulher que acaba de ficar viúva e que para atender o pedido do marido, resolve espalhar suas cinzas. A decisão de Arvila desagrada Francine (Christine Baranski) que deseja que seu pai seja enterrado ao lado de sua mãe. Francine determina que se Arvila não concordar com o enterro e não lhe entregar as cinzas, venderá a casa (que seu pai lhe deixou através do testamento). Acompanhada das melhores amigas, Margie (Kathy Bates) e Carol (Joan Allen), Arvila resolve realizar uma viagem em seu Bonneville conversível para decidir o que fazer.

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Apesar da situação ser um pouco mórbida (principalmente pelo fato de Árvila levar as cinzas do marido para todos os lugares e, inclusive, adormecer com elas) há um clima de euforia e aventura ao longo da viagem que deixa a trama mais agradável. Joan Allen e Kathy Bates interpretam personagens em contraponto, enquanto Carol (Allen) é uma mulher casada, extremamente religiosa e preocupada com a família, Magie é solteira e só deseja se divertir. Christine Baranski, com pouco destaque, é um elemento crucial da história e nos levanta questionamentos sobre Árvila. Independente de Francine ser arrogante, ela tinha o direito de se despedir do pai e não o fez pois Árvila a impediu – ao meu ver, esse é o momento mais dramático do longa.

Jessica Lange se sai muito bem, mas dessa vez um aspecto me chamou a atenção. O efeito do excesso de cirurgias plásticas em seu rosto é assustador. Em uma entrevista que vi, ela afirma que escolheu aparecer no filme com pouca maquiagem para trazer mais naturalidade e dor ao personagem. De fato, Árvila é o destaque da trama e acompanhamos de perto seu sofrimento, mas é justamente a ausência de maquiagem que nos possibilita reparar sua expressão muito marcada pela plástica.

O namoro de Magie com o caminhoneiro não foi bem desenvolvido, mas foi prazeroso vê-la se apaixonar e se entregar ao relacionamento. Gosto quando a Carol, em sinal de companheirismo e proteção, chama o caminhoneiro para conversar e pede que ele não brinque com os sentimentos de sua melhor amiga. Quando o jovem Bo apareceu para ajudá-las a concertar o pneu, eu achei que ele e Árvila teriam algum lance, apesar do clima (e da pouca química entre os dois), o fato de Arvila se inspirar na história dele para seguir seu caminho provavelmente uma das lições mais bacanas, a de persistir. É uma pena que esse filme seja tão difícil de encontrar, tanto para download quando em DVD.